China libera recursos aos bancos e melhora ânimo dos mercados; no BR, Flávio Bolsonaro e Previdência sob monitoramento
À espera de notícias melhores da China, e com a crise de paralisação do governo americano mais a Venezuela sob monitoramento, os ativos de risco abriram a sexta (25) em baixa. Mas Pequim injetou ânimo, ainda sob cautela, antes do fechamento das bolsas locais e alguns mercados viraram, entre os quais o barril do petróleo em Londres e o índice Dow Jones, apesar do dólar Index seguir pouco menor.
Os bancos chineses vão ter um extra para liberação de crédito de US$ 37 bilhões com mudanças nas regras dos depósitos compulsórios, tirando o Brent da zona de baixa e levando-o para uma leve alta na casa do 0,15 a 0,20%.
Das commodities agrícolas, apenas o açúcar em Nova York não dá sinais de força, depois da estabilização da véspera. O contrato março se mantém oscilando em retração de 25 pontos, preso aos fundamentos indianos de alta produção de açúcar na reta final de safra e sem ainda levar em conta possibilidade de quebra no Centro-Sul Brasileiro.
Brasil
No Brasil, com Paulo Guedes deixando melhor impressão em Davos, os índices Ibovespa avançam e o dólar segue em alta moderada. Além da espera quanto à reforma da Previdência, há sim um clima de atenção sobre possíveis desdobramentos políticos em relação ao filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, e as denúncias que ele e ex-assessores estão envolvidos.
A moeda americana se sustenta há certo tempo nos 22 a 23% acima, em US$ 3,77.
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