Petróleo cai mais de 3% nesta 2ª com temor sobre demanda com protestos na China
Os preços futuros do petróleo caíam mais de 3% nesta manhã de segunda-feira (28) nas bolsas externas. A pressão acompanha os temores com a demanda por conta de protestos contra a política de Covid-19 zero do presidente Xi Jinping.
Por volta das 08h21 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha queda de 2,78%, negociado a US$ 74,16 o barril. Mais cedo, o óleo atingiu o menor nível desde o dia 4 de janeiro.
O tipo Brent, no mesmo horário, recuava 2,86%, valendo US$ 81,32 o barril. Ele atingiu mais cedo a menor cotação desde 22 de dezembro.
"Além das crescentes preocupações com a demanda mais fraca de combustível na China devido a um aumento nos casos de Covid-19, a incerteza política causada por raros protestos contra as restrições rigorosas do governo em Xangai, levou à venda", disse à Reuters Hiroyuki Kikukawa, gerente geral de pesquisa na Nissan Securities.
A China ainda tem mantido a sua política de Covid-19 zero do presidente Xi Jinping, mesmo que grande parte do mundo tenha suspendido restrições. Segundo a agência, manifestantes e policiais entraram em confronto em Xangai na noite de domingo, mais um dia de manifestações.
Além disso, o mercado está nas expectativas de uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) prevista par ao dia 4 de dezembro. Em outubro, o bloco concordou em reduzir sua meta de produção em 2 milhões de barris por dia até 2023.
Diplomatas têm discutido um teto de preço do petróleo russo entre US$ 65 e US$ 70 o barril, segundo a Reuters, com o objetivo de limitar a receita para financiar a ofensiva militar de Moscou na Ucrânia sem interromper os mercados globais de petróleo.
O limite de preço deve entrar em vigor no dia 5 de dezembro, quando também começa uma proibição da UE ao petróleo russo.
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