Comissão debate exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (23) a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira. A região, considerada a “nova fronteira exploratória” de petróleo e gás do País, se estende desde o Estado do Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte.
De acordo com a deputada Vivi Reis (Psol-PA), que solicitou o debate, segundo informações divulgadas no Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras, serão investidos 38% do Capex Exploratório (cerca de US$ 2 bilhões) em 14 poços nas águas ultra profundas, na Margem Equatorial Brasileira. Vivi Reis quer colocar em debate os detalhes de tal projeto, suas potencialidades econômicas e desafios ambientais e sociais.
"A atuação da empresa na região amazônica, iniciada nos anos 1950, sempre esteve envolta em grande potencial desenvolvimento tecnológico e industrial, com consequente geração de empregos e renda, de um lado, e, por outro, com a necessidade de atenção às particulares e desafiadoras condições ambientais e na relação com as comunidades tradicionais e povos originários que ali habitam", afirma a parlamentar.
Foram convidados, entre outros, representantes do Ministério de Minas e Energia; da Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras; do Sindicato dos Petroleiros do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá; da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP); do Greepeace; e do Ibama.
A reunião será realizada às 10 horas, no plenário 15.
0 comentário
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe
Opep corta novamente previsões de crescimento da demanda de petróleo para 2024 e 2025
Petróleo cai em meio à decepção com estímulo chinês
Petrobras vê possibilidade de distribuir dividendos extraordinários neste ano, diz CFO