Preços do petróleo sobem 1% com dados mornos de inflação nos EUA
Por Shariq Khan
BANGALORE (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta de 1% nesta quinta-feira, no primeiro avanço da semana, com dados de inflação nos Estados Unidos mais brandos do que o esperado compensando as preocupações de que novas restrições à Covid-19 na China prejudicariam a demanda por combustível.
Após três dias de quedas, os futuros do petróleo subiram depois que os dados de inflação apoiaram as esperanças dos investidores de que o Federal Reserve modere seus aumentos nas taxas de juros, o que poderia sustentar a demanda por petróleo.
"(Dados do Índice de Preços ao Consumidor) podem ser o ponto de virada que os investidores anseiam", disse Craig Erlam, analista de mercado sênior da OANDA.
"Ainda há muita dor pela frente, mas as coisas de repente parecem um pouco mais positivas", disse Erlam.
O petróleo Brent subiu 1,1%, a 93,67 dólares, um ganho de 1,02 dólar. O petróleo nos EUA (WTI) subiu 0,8%,ou 0,64 dólar, para 84,67 dólares.
O dólar americano caiu mais de 2%, enquanto dados econômicos positivos atraíram investidores para longe do porto seguro do dólar em direção a ativos mais arriscados, incluindo petróleo. Um dólar enfraquecido torna o petróleo denominado em dólar menos caro para outros detentores de moeda.
No entanto, a China está lutando contra um novo avanço das infecções por Covid-19 em várias cidades economicamente vitais, incluindo Pequim. Preocupações com restrições adicionais de mobilidade estão impedindo os ganhos de preço do petróleo, disse Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS.
(Por Shariq Khan em Bangalore; reportagem adicional de Alex Lawler em Londres, Sonali Paul em Melbourne e Muyu Xu em Cingapura)
0 comentário
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe
Opep corta novamente previsões de crescimento da demanda de petróleo para 2024 e 2025
Petróleo cai em meio à decepção com estímulo chinês
Petrobras vê possibilidade de distribuir dividendos extraordinários neste ano, diz CFO