Produção de diesel nas refinarias do Brasil cresce 11,2% em junho
(Reuters) - A produção de diesel nas refinarias do Brasil em junho foi de 3,671 bilhões de litros, uma alta de 11,2% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Considerando-se todo o primeiro semestre, o país produziu 21,29 bilhões de litros, somando-se S-10 e S500 (usado em caminhões com motores fabricados até 2012).
A alta foi puxada pelo S-10, cuja produção cresceu 20,4% em junho na comparação anual, enquanto o S500 avançou apenas 0,7%.
No semestre, o país produziu 12,4 bilhões de litros de S-10, representando um avanço de 24,4% em relação ao volume registrado no mesmo período de 2021. O S500 totalizou 8,89 bilhões de litros, um recuo de 7,4%.
O aumento da produção de diesel é uma resposta do setor à demanda maior no país, que, inclusive, tende a se elevar ainda mais nos próximos meses, entre agosto e setembro, quando normalmente se intensificam as exportações de milho, que se somam aos fluxos de soja para os portos.
A gasolina A (pura) totalizou 2,144 bilhões de litros produzidos em junho --aumento de 0,6% em relação a junho de 2021. Nos seis primeiros meses do ano, a produção totalizou 12,9 bilhões de litros, 8,4% a mais que a do primeiro semestre do ano passado.
O processamento de petróleo em todas as refinarias do país foi de 311,7 milhões de litros por dia em junho, uma alta de 8,1% em relação a junho de 2021 e de 3,4% na comparação com o mês imediatamente anterior.
No primeiro semestre, o volume médio de petróleo processado foi de 305,8 milhões de litros por dia, representando um aumento de 13,9% na comparação com o mesmo período de 2021.
A Refinaria de Paulínia (Replan), da Petrobras, no Estado de São Paulo, liderou o ranking de processamento de petróleo, tendo respondido por 20,7% do volume semestral. Em seguida, ficaram a Refinaria de Mataripe, da Acelen, do Fundo Mubadala, com 13,7%, e a Refinaria Henrique Lage (Revap), também da Petrobras, com 11,7% de participação.
(Por Rafaella Barros)
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