Milho tem nova sessão de baixas na B3, com pressão da colheita da safra verão e plantio da safrinha
A segunda-feira (24) foi de mais uma sessão negativa para os futuros do milho negociados na B3, porém, com baixas limitadas. Os preços cederam mesmo diante de novas altas do dólar frente ao real, com a moeda americana encerrando o dia com R$ 5,75 e ganho de 0,61%. O mercado foi pressionado, segundo explicaram os analistas da Agrinvest Commodities, pela combinação entre o avanço da colheita da safra de verão e o plantio da segunda safra de milho, além dos compradores um pouco mais afastados de novos negócios.
"Em São Paulo, os compradores se afastaram um pouco do mercado na última sexta-feira, impactando as negociações. No Mato Grosso, a movimentação enfraqueceu, especialmente para as indústrias de etanol", informou a consultoria.
Além disso, ainda complemantaram dizendo que "o mercado está focado no ritmo do plantio da safrinha e na intensificação da colheita da safra verão e, neste momento, o clima seco está causando apreensão para algumas lavouras do Norte e Oeste do Paraná".
As previsões apontam que a irregularidade das chuvas deve continuar no estado paranaense, mantendo pontos de preocupação entre os produtores, enquanto as demais regiões deverão receber volumes melhores nos próximos dias, o que pode levar algum alívio a regiões que vêm sofrendo com o tempo mais seco, como partes do Mato Grosso e de Goiás.
E apesar das pequenas perdas que registrou em mais um pregão nesta segunda-feira, os preços seguem mantidos em patamares elevados. Na B3, as baixas deste início de semana foram de pouco mais de 0,2%, levando o maio a R$ 79,47 e o setembro a R$ 71,95 por saca.
No mercado físico, apesar da baixa entre os futuros, algumas praças registraram ganhos de até 4,37%, como foi o caso de Alto Garças, em Mato Grosso, com a saca sendo cotada a R$ 83,50. Em contrapartida, em Castro, foi registrada uma baixa de 2,56% para R$ 76,00.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, o mercado fechou o dia com estabilidade, em campo misto, e se preparando para os novos reportes que o USDA traz na próxima segunda-feira - estoques trimestrais e primeira intenção de plantio para a safra 2025/26. A guerra comercial em curso também o mercado na defensiva, sem direção bem definida.
Assim, os futuros do cereal terminaram o pregão desta segunda-feira com estabilidade, com pequenas altas de 0,25 a 0,50 ponto, com o maio valendo US$ 4,64 e o setembro com US$ 4,45 por bushel.
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Renato Santi Locatelli Alvorada do Sul - PR
Não tem milho pra nada no mercado mais, e aqui no Paraná cenário e o pior de vários anos, muitas áreas sem plantar e as plantadas a maioria em péssima condições, muitos já não vão plantar mais. Já desistiram por causa que ficou tarde e não tem mais cobertura do seguro. Tudo indica uma safra fraca em relação a anos anteriores.