Brasil mais que triplicou embarques diários de milho em março/25 com relação a março/24
Nesta segunda-feira (17) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em março atingiu 612.929,8 toneladas. O volume já representa aumento de 43,43% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 427.307,9 toneladas.
Sendo assim, a média diária de embarques nestes 8 primeiros dias úteis do mês ficou em 76.616,2 toneladas, representando aumento de 258,6% com relação a média diária embarcada de março do ano anterior, em ficou em 21.365,4 toneladas.
Na visão de Raphael Bulascoschi, Analista de Inteligência de Mercado de Milho da StoneX, apesar dos preços altos no Brasil, que tiram um pouco da competitividade internacional, o milho brasileiro segue sendo competitivo para exportações e pode se beneficiar do cenário de tarifas impostas pelos Estados Unidos e retalhadas por importantes parceiros comerciais como México, Canadá, China e União Europeia.
“Os Estados Unidos são o outro grande exportador e se o mercado americano de milho ficar mais restrito a gente pode ver exportações mais fortes. A gente continua estimando exportações brasileiras na casa de 42 milhões de toneladas em 2025, porém a gente pode vir a ter ganhos”, aponta Bulascoschi.
Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 147,479 milhões no período, contra US$100,879 milhões de todo março/24. O que na média diária deixa o atual mês com elevação de 265,5% ficando com US$ 18,434 milhões por dia útil contra US$ 5,044 milhões em março do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também subiu 1,9% dos US$ 236,10 registrados em março de 2024 para os US$ 240,60 contabilizados até aqui em março/25.
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