Milho tem dia de volatilidade, mas finaliza negócios com estabilidade na B3 nesta 6ª feira
Após uma semana intensa e bastante volátil na B3, os futuros do milho terminaram o dia com estabilidade, registrando leves baixas. Os principais vencimentos perderam entre 0,1% e 0,4%, com o maio fechando a sexta-feira (8) com R$ 60,67 por saca. O setembro foi a R$ 61,01. Durante a semana, as cotações testaram os dois lados da tabela no mercado futuro brasileiro, com forte intensidade, tanto nas altas, quanto nas baixas.
Todavia, a pressão é presente neste momento em que o mercado ainda combina as informações da colheita da safra de verão, o plantio da segunda safra e preços em baixa no mercado de milho não só no Brasil, mas no mundo todo. Em 2024, as cotações do cereal no mercado global já acumulam uma perda de 35%.
Segundo explicam analistas e consultores, o reestabelecimento da oferta dá espaço a este movimento de queda e no Brasil, não é diferente. As atenções maiores agora se dão, por aqui, ao desenvolvimento da safrinha e em que condições climáticas vai ocorrer. O momento é de má distribuição das chuvas e calor intenso em algumas regiões, em um cenário em que a semeadura já ocorre fora da janela ideal.
Nos portos, os indicativos do cereal chegaram a testar até R$ 56,00 em Paranaguá e R$ 57,00 em Santos, registrando os melhores momentos desde dezembro. No entanto, o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, afirma que "segue o momento de calmaria no mercado do milho".
Os preços no mercado físico, os preços do milho também permaneceram estáveis. Em algumas praças, as referências até testaram algumas altas, porém, bastante pontuais. Em Castro, no Paraná, o ganho foi de 1,82% para R$ 56,00 por saca e em Sorriso, no Mato Grosso, de 1,83% para R$ 33,30. As demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas fecharam a sexta-feira sem variação, oscilando entre R$ 33,00 e R$ 58,00 por saca.
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