B3 abre a 5ªfeira estendendo recuos do milho futuro
A quinta-feira (28) começa com os preços futuros do milho estendendo os recuos registrados no pregão de ontem da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 91,00 e R$ 97,00 por volta das 09h35 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à R$ 91,90 desvalorização de 1,49%, o julho/22 valia R$ 93,27 com perda de 0,99%, o setembro/22 era negociado por R$ 95,74 com queda de 0,94% e o novembro/22 tinha valor de R$ 97,40 com baixa de 0,56%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 continua vendo uma super safrinha já que, mesmo com esses problemas de falta de chuvas no Mato Grosso, a maior parte da safra mato-grossense já está assegurada.
“Vai perder produtividade, isso é certo, ali na região de Diamantino, Nova Mutum, Deciolândia, Tangará da Serra, parte de Campo Novo do Parecis que têm plantio mais tardio e áreas mais arenosas, mas no geral, o nortão do Mato Grosso está indo muito bem e já indo para a reta final, assim como quem plantou dentro da janela. A safra do Mato Grosso vai ser gigante mesmo com esses problemas”, afirma Brandalizze.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) começa a quinta-feira operando no campo positivo para os preços internacionais do milho futuro por volta das 0-9h26 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à US$ 8,21 com valorização de 5,50 pontos, o julho/22 valia US$ 8,17 com alta de 5,00 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 7,70 com elevação de 4,00 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 7,51 com ganho de 1,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho de Chicago subiram nesta quinta-feira para se manter em alta de uma década, com o clima adverso para as safras dos Estados Unidos e do Brasil somando-se às preocupações de oferta geradas pela guerra na Ucrânia.
Traders também aguardavam dados semanais de exportação de grãos dos EUA e possíveis anúncios diários de vendas após rumores na quarta-feira sobre a demanda por milho fresco da China, aponta Gus Trompiz da Reuters Paris.
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