B3 sobe nesta 3ªfeira e milho volta a se aproximar dos R$ 100,00
A terça-feira (18) chega ao fim com os preços futuros do milho se sustentando no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento março/22 foi cotado à R$ 99,40 com valorização de 0,55%, o maio/22 valeu R$ 96,40 com alta de 0,39%, o julho/22 foi negociado por R$ 90,25 com ganho de 0,56% e o setembro/22 teve valor de R$ 89,31 com elevação de 0,09%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, já há ambiente para a posição de março/22 atingir os R$ 100,00 a saca e a de maio/22 também crescer nos próximos dias, pois haverá escassez de milho neste período.
“O R$ 100,00 é fácil de ser batido, o mercado segue firme e o pouco milho que aparece é bem valorizado. O mercado gaúcho é comprador há R$ 100,00, mas não consegue vendedores”, aponta Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho os preços da saca de milho também subiram neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações, mas se deparou com valorizações nas praças de Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Ponta Grossa/PR e Cascavel/PR.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve uma terça-feira marcada por preços sustentados, em meio ao quadro de oferta interna ainda limitado e as preocupações com o clima seco no Sul do Brasil, que vem trazendo perdas significativas às lavouras.
“O mercado brasileiro de milho abriu a semana com preços firmes, de estáveis a mais altos. A oferta segue limitada e persiste a preocupação com a safra de verão, com a quebra no Sul diante da falta de chuvas, sobretudo no Rio Grande do Sul”, diz a consultoria.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) começou o dia voltando do feriado norte-americano do Dia de Martin Luther King no campo negativo das cotações, mas finalizou a terça-feira contabilizando flutuações positivas para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 5,99 com valorização de 3,25 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,00 com alta de 2,75 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 5,96 com ganho de 3,00 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,70 com elevação de 1,50 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (14), de 0,50% para o março/22, de 0,50% para o maio/22, de 0,51% para o julho/22 e de 0,18% para o setembro/22.
Segundo Vlamir Brandalizze, o mercado de Chicago ronda os US$ 6,00 o bushels, mas o mercado real deveria ser ao redor de US$ 6,10.
“Há um receio no mercado internacional porque a queda de braço entre Rússia e Estados Unidos continua, ainda não se chegou à um consenso. Os russos estão querendo tomar duas novas regiões e esses lugar são muito importantes para a produção do trigo e do milho na Ucrânia. Isso deixa o mercado muito cauteloso nesse momento, mas ainda pressionado”, pontua o analista.
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