Milho abre a sexta-feira levemente mais alto na B3

Publicado em 10/12/2021 09:24
Chicago registra leve recuo seguindo o trigo

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A sexta-feira (10) começa com os preços futuros do milho levemente mais altos na Bolsa Brasileira (B3), mas ainda operando muito próximos da estabilidade por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/22 era comercializado à R$ 93,77 com elevação de 0,60%, o março/22 valia R$ 95,28 com alta de 0,43%, o maio/22 era negociado por R$ 89,52 com valorização de 0,74% e o julho/22 tinha valor de R$ 84,60 com ganho de 0,14%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as cotações da B3 seguem refletindo as mudanças de safra e oferta/demanda sazonais. “Vamos passar o primeiro semestre com oferta limitada e, para o segundo semestre do ano que vem, todo mundo segue apostando em uma super safrinha que vai ter condições de plantar na hora certa e ter clima bom”, diz Brandalizze.

Ainda nesta quinta-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou seu terceiro boletim de acompanhamento da safra brasileira de grãos para a temporada 2021/22 elevando a projeção de produção da primeira safra de milho brasileira, apesar de analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas colocarem em xeque esta elevação.

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Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu a sexta-feira com flutuações levemente negativas para os preços internacionais do milho futuro.

Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,87 com queda de 1,00 ponto, o março/22 valia US$ 5,89 com perda de 2,00 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,91 com desvalorização de 2,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,89 com baixa de 2,00 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho começam o último dia da semana caindo após três dias consecutivos de altas seguindo a pressão de baixa do trigo, que recua pressionado por uma produção global maior do que o esperado, alimentando a perspectiva de melhor oferta mundial.

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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