BCBA faz balanço final do milho na Argentina com 3ªmaior produção da história e rendimento de US$ 14,830 milhões em 2021
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo o balanço final da safra de milho argentina 2020/21.
Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que nesta temporada foram semeados 6,6 milhões de hectares, a maior área registrada nos últimos 20 anos. “A ampliação da área esteve relacionada ao aumento da produtividade e possibilidade de estender o fechamento da semeadura”, explicam.
Já os resultados obtidos em campo apontaram para uma produtividade média de 131 sacas por hectare, um resultado 5 sacas menor do que na comparação com a safra passada, mas ainda assim, 2,17 sc/ha maior do que a média das últimas cinco safras.
Assim, a produção total de milho na Argentina em 2020/21 foi de 50,5 milhões de toneladas, representando uma queda de 1,9% em relação ao ciclo 2019/20, mas suficiente para consolidar esta como a terceira maior produção dos últimos 20 anos.
“A campanha termina com 3,5 milhões de toneladas acima da projeção inicial de produção, devido a um aumento interanual de 300.000 hectares em relação à primeira estimativa de semeadura e aos excelentes rendimentos encontrados na província de Córdoba”, detalha a publicação.
Já do lado financeiro, apesar da queda na produção, esta safra 2020/21 de milho contribuiu com US$ 14,830 milhões para a economia argentina, índice 20% maior do que o do ano passado. Além disso, a campanha 20/21 gerou US$ 8,065 milhões em renda de exportação, 36% a mais do que a anterior, e US$ 3,621 milhões em arrecadação de impostos, alta de 24%.
Na análise da BCBA, esses resultados foram possíveis “graças ao aumento registrado nos preços da safra, que ultrapassam o máximo das últimas oito campanhas”.
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