Milho abre a 5ªfeira retomando altas na B3
A quinta-feira (01) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,23% e 3,50% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 90,50 com alta de 1,23%, o setembro/21 valia R$ 94,21 com ganho de 3,16%, o novembro/21 era negociado por R$ 95,33 com elevação de 3,17% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 97,55 com valorização de 3,50%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, apesar destas altas, a B3 não deve manter essa tendência. “Ele não tem folego para subir mais porque o milho de exportação poderia pagar, no máximo, R$ 80,00 nos portos e isso é um balizador importante”.
Brandalizze aponta também que o preço que o milho importado chegaria ao Brasil neste momento é outro limitante de altas, caso ao contrário “seria mais vantajoso importar milho do que comprar aqui dentro”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu a quinta-feira com os preços internacionais do milho futuro elevados. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 18,25 e 23,75 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 7,42 com ganho de 22,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,23 com valorização de 23,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 6,08 com alta de 19,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 6,13 com elevação de 18,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho disparou no comércio da madrugada, à medida que os investidores continuam a digerir os relatórios de ontem sobre as plantações e os estoques de grãos do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
O USDA estimou o plantio de milho em 92,7 milhões de acres, abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam uma previsão de 93,8 milhões de acres. Se percebido, isso representaria um aumento de 2% ano a ano.
Já os estoques de milho nos EUA em 1º de junho totalizaram 4,11 bilhões de bushels, um declínio de 18% com relação ao ano anterior e o menor em sete anos. Os analistas esperavam estoques de 4,14 bilhões de bushels.
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