Milho: B3 perde força e volta a recuar nesta 5ªfeira
Após abrirem a quinta-feira (29) buscando a recuperação, os preços futuros do milho voltaram a recuar na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,91% e 1,72% volta das 11h49(horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 103,05 com desvalorização de 1,72%, o julho/21 valia R$ 104,10 com baixa de 0,96%%, o setembro/21 era negociado por R$ 101,45 com perda de 1,01% e o novembro/21 tinha valor de R$ 102,49 com queda de 0,94%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as últimas baixas do dólar ante ao real fizeram os compradores de milho reduzir as ofertas e os negócios travaram. “A referência para negócios em São Paulo ainda circunda os R$ 99,00/sc, no entanto, os compradores pressionam para algo em torno dos R$ 97-98,00/sc”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também perdeu força, mas passou a operar em campo misto para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 2,50 pontos negativos e 3,50 pontos positivos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,89 de elevação 3,00 pontos, o julho/21 valia US$ 6,47 com ganho de 3,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,69 com perda de 2,50 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,44 com queda de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, depois que os tomadores de lucros tiraram força das altas de oito anos no mercado de milho ontem, os preços da safra antiga subiram esta manhã devido às preocupações com a safra de milho brasileira. Novas previsões mostram que o Sul do Brasil permanecerá anormalmente seco nas próximas semanas, o que causará ainda mais estresse por calor na safra de milho safrinha.
Por outro lado, uma previsão de fim de semana quente e seco para o coração dos Estados Unidos fez com que os preços da nova safra de milho caíssem um pouco, já que as perspectivas de progresso favorável de plantio e desenvolvimento da safra aumentaram as perspectivas de oferta para a safra de milho de 2021 dos EUA.
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