Milho sobe na B3 e prêmio nos portos já subiu 80% em 3 meses
Os preços futuros do milho ganharam força na manhã desta sexta-feira (16) na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,28% e 1,79% por volta das 11h28 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 75,14 com ganho de 1,68%, o janeiro/21 valia R$ 75,08 com elevação de 1,61%, o março/21 era negociado por R$ 74,00 com valorização de 1,79% e o maio/21 tinha valor de R$ 67,50 com alta de 1,28%.
O dólar também manteve sua trajetória altista ante ao real neste último dia da semana. A moeda americana subia 0,38% e era cotada à R$ 5,63 por volta das 11h35 (horário de Brasília).
De acordo com analise da Agrifatto Consultoria, o dólar firme e a valorização nas cotações externas mantêm o milho em alta no Brasil. “O apetite externo segue grande, não à toa, o prêmio pago pelo milho nos portos brasileiros já chegou à casa dos US$ 1,55/bu, valorizando mais de 80% nos últimos três meses”.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro seguem em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,25 e 2,50 pontos por volta das 11h20 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,06 com valorização de 2,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,09 com ganho de 1,75 ponto, o maio/21 era negociado por US$ 4,10 com elevação de 1,50 ponto e o julho/21 tinha valor de US$ 4,10 com alta de 1,25 ponto.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho subiram esta manhã com o aumento do otimismo nas exportações para a China, flertando com uma alta de 14 meses no comércio da madrugada.
Os analistas esperavam que as vendas semanais de exportação anunciadas no final da manhã pelo USDA provavelmente mostrassem um pouco menos vendas de exportação de milho reservadas para a semana que terminou em 8 de outubro, o que acabou se confirmando.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou que as vendas de milho caíram 47% semana a semana e 63% abaixo da média das quatro semanas anteriores, para 25,8 milhões de bushels (655.320 toneladas).
“Os analistas geralmente esperavam uma aquisição maior, com estimativas de comércio que variaram entre 23,6 milhões e 47,2 milhões de bushels (599.440 e 1,198 milhão de toneladas)”, diz o analista Ben Potter.
Apesar disso, os totais acumulados para o ano comercial de 2020/21 ainda permanecem bem à frente do ritmo do ano passado, com 176,9 milhões de bushels (4,493 milhões de toneladas).
Já os embarques de exportação de milho caíram 5% abaixo da média das quatro semanas anteriores, para 32,1 milhões de bushels (815.340 toneladas). O México foi o destino número 1, seguido por China, Coreia do Sul, Honduras e Colômbia.
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