Milho: quinta-feira registra quedas de 1,3% em Chicago
A quinta-feira (30) chega ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre xxx e xxx pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,79 com baixa de 4,75 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,84 com queda de 4,75 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 5,00 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,87 com perda de 4,75 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 1,30% para o março/20, de 1,29% para o maio/20, de 1,27% para o julho/20 e de 1,28% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho acompanhou a soja e o trigo e caiu nesta quinta-feira, apesar de ter sido apoiado por uma recente corrida de vendas de exportação nos Estados Unidos.
“Os mercados agrícolas recuam mais uma vez, pois aumentam as preocupações sobre se o coronavírus comprometerá a capacidade da China de executar os compromissos da Fase 1. Os traders estão relutantes em comprar intervalos nos mercados agrícolas até que a extensão do surto seja definida.”, disse Rich Feltes, chefe de insights de mercado da corretora RJ O'Brien.
A disseminação do novo vírus, que já matou 170 pessoas até agora, reforçou as dúvidas sobre a demanda da China por colheitas nos EUA, depois da falta de novas compras chinesas desde o acordo comercial, há duas semanas.
“Todo mundo está focado no vírus, que pode prejudicar o crescimento econômico e conter a demanda”, disse um trader de Cingapura de uma empresa de comércio internacional.
Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que as vendas semanais de exportação de milho americano da safra antiga foram 1.234.700 toneladas e as vendas da nova safra foram 143.600 toneladas, ambas acima das estimativas comerciais.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas em Ponta Grossa/PR (2,13% e preço de R$ 46,00) e Assis/SP (2,17% e preço de R$ 45,00).
Já as valorizações foram percebidas nas praças do Oeste da Bahia (0,53% e preço de R$ 47,75), Tangará da Serra/MT (1,28% e preço de R$ 39,50), Campo Novo do Parecis/MT (1,32% e preço de R$ 38,50), Não-Me-Toque/RS (2,35% e preço de R$ 43,50), Panambi/RS (2,37% e preço de R$ 44,04), São Gabriel do Oeste/MS (2,50% e preço de R$ 41,00), Brasília/DF (4,55% e preço de R$ 46,00), Jataí/GO e Rio Verde/GO (4,65% e preço de R$ 45,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que, houve pouca alteração das cotações do milho durante janeiro. “De maneira geral, os preços ficaram sustentados em boa parte das regiões produtoras”.
Confira como ficaram as cotações nesta quinta-feira:
0 comentário
Preços do milho dobraram com relação aos da colheita, mas começam a entrar em recuos de final de ano
Safras & Mercado eleva previsão para o milho do Brasil com otimismo sobre safrinha
Milho amplia quedas em Chicago nesta 5ªfeira com especuladores aumentando as vendas
Dólar alto nos Estados Unidos pressiona e milho abre a 5ªfeira com leves recuos em Chicago
Radar Investimentos: Os preços do milho no spot ficaram estáveis nesta quarta-feira
Sem demanda internacional, prêmios do milho recuam e cotações da B3 fecham 4ªfeira caindo até 1,5%