Milho sobe em Chicago nesta 6ªfeira após USDA reduzir safra, produtividade e exportações
Após operar durante a maior parte do dia no campo negativo, os preços internacionais do milho futuro encerraram a sexta-feira (08) com ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 2,00 e 2,75 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,77 com alta de 2 pontos, o março/20 valeu US$ 3,86 com valorização de 2,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,93 com ganho de 2,50 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,99 com elevação de 2 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,53% para o dezembro/19, de 0,78% para o março/20, de 0,51% para o maio/20 e de 0,50% para o julho/20.
Com relação ao fechamento da última sexta-feira (01), os futuros do milho acumularam perdas de 3,08% no dezembro/19, de 3,02% para o março/20, de 2,72% para o maio/20 e de 2,68% para o julho/20, na comparação dos últimos sete dias.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho se firmaram nesta sexta-feira depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu suas previsões de rendimento e colheita americana em um relatório mensal de safra, embora os ganhos tenham sido controlados por preocupações com a demanda fraca.
O relatório reduziu a safra do cereal de 350,01 para 347,01 milhões de toneladas, com uma produtividade caindo de 176,16 para 174,69 sacas por hectare. Assim, os estoques finais dos EUA foram reduzidos de 49 para 48,52 milhões de toneladas.
Em contrapartida, as exportações também caíram - de 48,26 para 46,99 milhões de toneladas - e o uso do cereal de 137,17 para 136,35 milhões de toneladas.
“Não há nada neste relatório que seja amigável ao milho. Fomos negativos ao entrar no relatório e agora estamos vendo um pouco de alívio. Mas, do ponto de vista de longo prazo, há muito poucas razões para pensar que o milho começará uma tendência de alta neste mercado”, disse Brian Hoops, Midwest Market Solutions.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas na praça de Dourados/MS (1,39% e preço de R$ 35,50) e Brasília/DF (2,70% e preço de R$ 36,00).
Já as valorizações foram percebidas em Itiquira/MT (0,62% e preço de R$ 32,70), Campinas/SP (1,14% e preço de R$ 44,33), Castro/PR (1,28% e preço de R$ 39,50), Assis/SP (1,37% e preço de R$ 37,00), Jataí/GO e Rio Verde/GO (2,90% e preço de R$ 35,50).
Veja mais cotações desta sexta-feira.
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, da última terça-feira até o final desta semana, as ofertas do cereal no mercado físico ficaram mais enxutas.
“Ao que tudo indica, o produtor está mais cauteloso e vendendo apenas o necessário em relação à semana anterior”, dizem os analistas.
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