Milho: Mercado espera números do USDA e permanece próximo da estabilidade durante pregão desta 3ª na CBOT
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem próximas da estabilidade ao longo da sessão desta terça-feira (11). Perto das 12h14 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity recuavam entre 0,25 e 0,50 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,55 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,67 por bushel.
"O mercado permanece fraco em meio às previsões de uma safra abundante nos Estados Unidos, que pesam sobre os futuros e, com os traders ajustando posições antes do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)", informou a Reuters internacional.
O órgão traz seu novo boletim nesta quarta-feira (12) e a expectativa é de um novo ajuste na projeção para a safra de milho norte-americana. Ainda hoje, o departamento também deve reportar as informações da safra americana, em seu boletim semanal de acompanhamento de safras. Devido a problemas técnicos, os dados serão divulgados nesta terça-feira.
A expectativa dos investidores é que o USDA reporte que cerca de 66% das lavouras estejam em boas ou excelentes condições. Em relação à colheita, a perspectiva é que em torno de 6% da área cultivada já tenha sido colhida.
Hoje, o departamento americano ainda reportou a venda de 132 mil toneladas de milho para a Coreia do Sul. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19.
B3
As cotações futuras do milho negociadas na bolsa brasileira operam em campo misto no pregão desta terça-feira (11). Por volta das 11h26 (horário de Brasília), os primeiros vencimentos do cereal exibiam altas entre 0,58% e 0,72%. O novembro/18 era cotado a R$ 42,00 a saca. Já as posições mais longas recuavam entre 0,05% e 0,50%.
O mercado opera em terreno misto diante das leves quedas observadas nos preços futuros da Bolsa de Chicago e da forte alta do dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 4,169 na venda, com valorização de 1,85%, às 12h02 (horário de Brasília).
Conforme dados reportados pela agência Reuters, a moeda reage à nova pesquisa Datafolha de intenção de votos para a eleição presidencial em outubro. A pesquisa mostrou o candidato, Jair Bolsonaro, do PSL, na liderança da disputa, com 24% das intenções de voto.
"Enquanto Geraldo Alckmin (PSDB), o que mais agrada ao mercado, chegou a 10 por cento, apenas um ponto percentual acima do último levantamento", informou a agência.
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