Milho: Focado no clima nos EUA, mercado permanece próximo da estabilidade nesta 3ª feira na CBOT
Durante o pregão desta terça-feira (24), os preços futuros do milho permanecem próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 11h58 (horário de Brasília), os contratos testavam ganhos de 0,25 pontos. O julho/18 era cotado a US$ 3,87 por bushel e o setembro/18 trabalhava a US$ 3,95 por bushel.
Mesmo com o plantio caminhando mais lentamente nos Estados Unidos, a perspectiva de uma melhora no clima a partir de agora limita os ganhos, conforme ponderam as agências internacionais. Com isso, os preços da commodity exibem ligeiras movimentações no mercado internacional.
"Ainda assim, um problema para os ganhos é a perspectiva de um tempo melhor à frente e uma grande confiança na capacidade dos agricultores americanos de recuperar o atraso na semeadura", reportou o Agrimoney.com.
Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou o plantio do cereal completo em 5% da área esperada para essa safra. Na semana anterior, o percentual estava em 3%.
Já as expectativas dos participantes do mercado giravam em torno de 6% a 8%. Em igual período do ano passado, a semeadura já estava completa em 15% e a média dos últimos anos é de 14%.
BM&F Bovespa
A sessão desta terça-feira é positiva aos preços do milho praticados na bolsa brasileira. Perto das 11h07 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 1,03% e 1,64%. O maio/18 era cotado a R$ 39,10 a saca e o setembro/18 a R$ 36,66 a saca.
Apesar das ligeiras quedas registradas no mercado internacional, as cotações acompanham a valorização cambial. Às 11h57 (horário de Brasília), o dólar era cotado a R$ 3,4734 na venda, com alta de 0,60%, após tocar o patamar de R$ 3,4792 no dia anterior, maior nível intradia desde o mês de dezembro de 2016.
"A moeda americana se mantém no maior patamar em quase um ano e meio ante o real, em meio aos temores de que o ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos pode ser mais forte do que o inicialmente projetado, o que pode afetar o fluxo de capital global", destacou a Reuters.
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