Milho: Mercado acompanha futuros do trigo e amplia desvalorizações nesta 2ª feira em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo ao longo da sessão desta segunda-feira (19). As principais posições da commodity exibiam quedas entre 4,75 e 5,75 pontos, perto das 12h16 (horário de Brasília). O maio/18 operava a US$ 3,77 por bushel, enquanto o julho/18 trabalhava a US$ 3,85 por bushel.
As cotações continuam acompanhando as perdas mais expressivas registradas nos futuros do trigo. Às 12h19 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam quedas de mais de 13 pontos. O maio/18 trabalhava a US$ 4,54 por bushel e o julho/18 operava a US$ 4,71 por bushel.
Por sua vez, os futuros do trigo recuam diante dos estoques globais abundantes e pela perspectiva de melhora no clima nos EUA.
"O declínio do milho ocorreu apesar da forte demanda pelo cereal americano. Os importadores estão comprando milho dos EUA no ritmo mais rápido desde meados da década de 1990", reportou a Reuters internacional.
Diante da seca na Argentina, que já ocasionou perdas consolidadas na safra, e do fornecimento limitado de milho no Brasil, dois dos três exportadores, abriu uma janela de oportunidade ao EUA. Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou duas vendas de milho, somando 321 mil toneladas.
A primeira operação, de 206 mil toneladas, teve como destino o Japão e deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19. A segunda, de 115 mil toneladas de milho, foi adquirida por destinos desconhecidos. A quantidade negociada deverá ser entregue no ciclo 2017/18.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho na bolsa brasileira continuam em campo negativo. Perto das 11h59 (horário de Brasília), as principais posições da commodity recuavam etre 0,56% e 1,69%. O maio/18 era cotado a R$ 37,80 e o setembro/18 trabalhava a R$ 34,41 a saca.
"Os consumidores iniciaram a semana mais retraídos já que os indicadores do mercado físico sinalizaram a perda da firmeza e a colheita do milho verão tende a ganhar intensidade", reportou a Radar Investimentos.
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