Milho: Na BM&F, mercado recua pelo 3º dia consecutivo e exibe quedas de mais de 1% nesta 6ª feira
Na BM&F Bovespa, os futuros do milho trabalham do lado negativo da tabela no pregão desta sexta-feira (16). As principais posições da commodity exibiam quedas de mais de 1%, perto das 11h20 (horário de Brasília). O contrato maio/18 operava a R$ 38,55 a saca a e o setembro/18 trabalhava a R$ 34,60 a saca.
As cotações recuam pelo terceiro dia consecutivo na bolsa brasileira. De acordo com informações da Radar Investimentos, a oferta do cereal apresentou ligeira melhora no final dessa semana.
"O fluxo de notícias sobre a intervenção do governo com leilões e que EU pretende suspender parte das exportações de frango também fica no radar dos produtores e indústrias de consumo neste momento", informou em seu comentário diário a Radar Investimentos.
A assessoria de imprensa do diretor de Comercialização da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, confirmou a realização de uma reunião com membros do Ministério da Fazenda na manhã desta sexta-feira (16). A expectativa é que sejam discutidos o volume de milho que serão colocados à venda, bem como o valor da venda e as datas dos leilões.
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Bolsa de Chicago
No pregão desta sexta-feira (16), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem em campo negativo. Por volta das 11h45 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal recuavam entre 1,50 e 2,50 pontos. O maio/18 era cotado a US$ 3,84 por bushel, enquanto o julho/18 trabalhava a US$ 3,92 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento negativo e caminha para consolidar o terceiro dia consecutivo de desvalorização. Ainda nesta quinta-feira, os preços caíram entre 1,50 e 2,25 pontos com influência da forte desvalorização registrada nos futuros do trigo, uma queda de mais de 10 pontos.
Ainda assim, os participantes do mercado permanecem atentos ao clima e as perdas consolidadas na safra da Argentina. Nesta quinta-feira, a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) revisou para baixo a produção argentina de milho, para 32 milhões de toneladas.
Por outro lado, a demanda pelo cereal americano continua aquecida. As vendas semanais do grão superaram 2 milhões de toneladas, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "Os importadores estão comprando milho dos EUA no ritmo mais rápido desde meados da década de 1990", destacou a Reuters internacional.
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