Milho: Na BM&F, mercado realiza lucros no pregão desta 4ª feira após as recentes valorizações
Após os bons ganhos registrados recentemente, os preços futuros do milho voltaram a recuar no pregão desta quarta-feira (14) na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,32% e 1,20%, perto das 12h02 (horário de Brasília). O vencimento março/18 era cotado a R$ 42,93 a saca e o maio/18 operava a R$ 40,95 a saca.
O mercado esboça um movimento de realização de lucros depois das altas expressivas. Ainda na sessão desta terça-feira, o vencimento novembro/18 bateu limite de alta, com valorização de mais de 5%, e encerrou o dia a R$ 37,55 a saca.
Ainda conforme ponderam os especialistas, o mercado ainda reflete a baixa disponibilidade do produto no mercado em São Paulo. E a demanda no estado é forte e as indústrias não trabalham com estoques amplos. Enquanto isso, a colheita da safra de verão está próxima de 30% a 35%, segundo informações reportadas pelo consultor de mercado, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho permanecem próximos da estabilidade ao longo da sessão desta quarta-feira (14). Às 12h10 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,85 por bushel e o maio/18 trabalhava a US$ 3,91 por bushel.
As atenções dos participantes do mercado permanecem voltadas ao clima na Argentina, terceiro maior exportador mundial do cereal. Com a quebra na produção do país vizinho, os compradores se abastecem nos Estados Unidos, no curto prazo.
A Coreia do Sul adquiriu mais de 1 milhão de toneladas de milho na semana anterior. No acumulado dessa semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou três vendas de milho, totalizando 572,552 mil toneladas do grão.
"O mercado também começa a olhar a safra americana. Em duas semanas, o USDA deverá revelar suas informações sobre as intenções de plantio no país para a nova temporada, que é amplamente favorável para a soja", destacou o Agrimoney.com.
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