Milho: Na BM&F, cotações testam nova valorização nesta 2ª feira e mar/18 opera a R$ 41,35 a saca
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho iniciaram o pregão desta segunda-feira (12) em campo positivo. Perto das 12h05 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam ganhos entre 0,43% e 1,26%. Apenas o vencimento janeiro/19 recuava 0,17%, cotado a R$ 35,75 a saca. O março/18 operava a R$ 41,35 a saca.
De acordo com informações reportadas pelo Cepea, os preços continuam em alta no mercado brasileiro. "A restrição vendedora e as incertezas quanto à segunda safra nacional e à produção argentina impulsionam os preços de novos negócios", informou a entidade em seu comentário semanal.
Os preços permanecem mais altos apesar do período de colheita da safra de verão e dos elevados estoques brasileiros, ainda conforme destaca o Cepea.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho permanecem em campo negativo ao longo da sessão desta segunda-feira. As principais posições da commodity exibiam quedas entre 1,25 e 1,50 pontos, perto das 12h40 (horário de Brasília). O março/18 era cotado a US$ 3,82 por bushel e o maio/18 a US$ 3,89 por bushel.
O mercado segue com o movimento de realização de lucros iniciado no final da última semana. Ainda assim, o Agrimoney.com destaca que as atenções dos investidores permanecem voltadas ao clima seco na Argentina.
"As chuvas do final de semana foram muito irregulares e as precipitações ainda deverão ser limitadas nos próximos 10 dias", informou o Commodity Weather Group ao site internacional. O sentimento do mercado é que as chuvas chegariam muito tarde para algumas lavouras no país vizinho.
Por outro lado, as agências internacionais ainda destacam que os ajustes nos estoques americanos, na safra da Argentina ainda dão suporte aos preços. "Esse cenário ainda dá um tom de apoio aos preços da commodity", reportou Water Street Solutions ao Agrimoney.com.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou duas vendas de milho, totalizando 362,552 mil toneladas. A primeira, de 107,752 mil toneladas, tem como destino o Japão e o restante, de 254,800 mil toneladas, para destinos não revelados.
Ambos os volumes negociados deverão ser entregues ao longo da campanha de comercialização 2017/18.
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