Milho volta a subir em Chicago na tarde desta 2ª feira, mas realiza lucros na BM&F
O mercado do milho na Bolsa de Chicago mantém sua estabilidade no pregão desta segunda-feira (5), porém, passa a atuar do lado positivo. Os futuros do cereal, por volta das 13h30 (Brasília), subiam tímidos 0,25 a 0,50 ponto, com o julho/18 sendo cotado a US$ 3,92 por bushel.
De acordo com analistas internacionais, os traders permanecem focados nas adversidades climáticas que vêm castigando as lavouras da Argentina, porém, já se posicionam também antes do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta quinta-feira (8).
"Uma maior liquidez e o aumento dos spreads deverão ser características dessa semana na medida em que os traders se preparam para o relatório e para os desdobramentos em torno das tarifas impostas aos EUA para a China", diz o boletim diário da Allendale.
Segundo o grupo Water Street Solutions, "há muita ansiedade em torno dessa 'guerra retórica' e das negociações envolvendo o Nafta neste momento. Além da questão da China com a soja, afinal, há ainda os impactos sobre o México e o milho.
No entanto, ainda segundo a consultoria internacional, o cereal norte-americano se mantém como o mais barato no comércio global, o que ajuda a manter a demanda e, consequentemente, dá algum suporte às cotações. Atenção, portanto, aos números dos embarques semanais que o USDA traz em seu reporte nesta segunda-feira.
Sobre o clima na Argentina, de acordo com informações da Labhoro Corretora, nenhuma mudança foi registrada durante o final de semana e permanecem as altas temperaturas e o tempo seco no país. E para os próximos dias, as previsões seguem mostrando condições ainda muito adversas. Não há nos mapas climáticos chuvas consideráveis para as regiões produtoras do país e o calor deve continuar.
BM&F
Na BM&F, a segunda-feira é de preços trabalhando em terreno negativo. As posioções mais negociadas do cereal perdiam entre 0,28%, com o maio/18 sendo cotado a R$ 38,12 por saca.
O mercado parece realizar lucros neste início de semana depois de, na anterior, acumular altas de até 8,56% nos principais contratos. Alguns vencimentos chegaram até mesmo a alcançar seu limite de alta, diante de uma menor disponibilidade do grão observada neste momento no mercado nacional.
"No Brasil, muitos demandantes estão com baixos estoques e, com isso, precisam ceder nas negociações para conseguir comprar novos lotes de milho – esse cenário é verificado especialmente no mercado paulista", diz a análise do Cepea.
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