Milho: Focado no clima na Argentina, mercado amplia ganhos no pregão desta 3ª feira em Chicago
Ao longo do pregão desta terça-feira (20), as principais posições do milho ampliaram os ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). Os vencimentos do cereal exibiam ganhos entre 1,75 e 2,50 pontos, às 11h58 (horário de Brasília). O março/18 operava a US$ 3,69 por bushel, enquanto o maio/18 era cotado a US$ 3,78 por bushel.
Depois do feriado do Dia do Presidente, comemorado nesta segunda-feira (19) nos Estados Unidos, os negócios foram retomados em campo positivo. E, de acordo com informações das agências internacionais, o clima na Argentina continua sendo o principal fator de sustentação aos preços.
"As chuvas leves registradas neste fim de semana está permitindo que a escassez de umidade continue", reportou a Radiant Solutions ao Agrimoney.com, acrescentando que "uma melhora muito limitada é esperada essa semana".
Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia, disse que "os meteorologistas esperam chuvas modestas essa semana e que as precipitações não podem fazer mais do que parar a queda nos rendimentos".
No caso da Argentina, os órgãos oficiais já reduziram a projeção para a safra de milho nesta temporada. Após um longo período de adversidades climáticas, a estimativa baixou de 41 milhões para 39 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho também operam do lado positivo da tabela nesta terça-feira (20). Perto das 11h07 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam valorizações entre 0,58% e 0,72%. O março/18 era cotado a R$ 34,95 a saca e o maio/18 operava a R$ 34,40 a saca.
Além da alta em Chicago, a movimentação positiva registrada no câmbio também contribui para a firmeza nos preços da commodity. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,2483 na venda, com ganho de 0,41%, às 11h52 (horário de Brasília).
"O dólar acompanha a trajetória da moeda no exterior, um dia depois de o governo ter jogado a toalha sobre a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem", reportou a Reuters.
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