Milho em Chicago inicia a segunda-feira (05) com leve pressão após semana positiva
Depois de uma semana positiva para o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT), a segunda-feira começa com uma leve tomada de lucros.
Por volta das 8h36 (Brasília) os futuros do cereal oscilavam com queda entre 2,5 e 3,0 pontos. O vencimento março/18 era cotado a US$ 3,58 por bushel e queda de 2,75 pts, enquanto o maio/18 era cotado a US$ 3,66 por bushel, recuando 2,75 pts. Enquanto setembro operava a US$3,81 com queda de 3 pts.
O milho mudou pouco, já que a pressão de uma melhoria da previsão do tempo argentino foi compensada pela crescente demanda de exportação dos EUA", informou a Reuters.
Na última sexta-feira (02) o USDA informou duas vendas de milho. A primeira, para destinos desconhecidos, foi de 195 mil toneladas. Já a segunda venda, de 170 mil toneladas, teve como destino o Egito. Ambos os volumes deverão ser entregues no ciclo 2017/18.
Ao longo a última semana, o departamento já havia reportado três vendas de milho. O total negociado foi de 392 mil toneladas, com entrega também na temporada 2017/18.
Paralelamente, o clima na Argentina segue no radar dos participantes do mercado. Nos próximos 3 dias, as previsões climáticas ainda indicam a continuidade das altas temperaturas e do tempo seco.
"Mas as previsões de chuvas e calor menos intenso a partir da próxima semana diminuíram os nervos sobre o dano da seca na Argentina", informou a Reuters internacional.
Mercado interno
No mercado doméstico, a semana foi de ligeiras altas aos preços do milho, ainda conforme levantamento da equipe do Notícias Agrícolas. Em Panambi (RS), a saca subiu 2,12%, com a saca a R$ 26,04. Em Assis (SP), a saca encerrou a semana com ganho de 1,55%, com a R$ 26,20.
Já em Campinas (SP), a alta foi de 1,49%, com a saca a R$ 34,10. Em Paranaguá, a saca subiu 1,67% e fechou a semana a R$ 30,50.
Ainda de acordo com informações dos analistas, o mercado ainda encontra suporte na colheita mais lenta da safra de verão. "O excesso de chuvas no Brasil Central e no Paraná tem dificultado o avanço da colheita da safra de verão, além dos possíveis prejuízos em termos de produtividade e encurtamento da janela de plantio da segunda safra", informou a Scot Consultoria.
A consultoria também destacou que a atenção do mercado ainda está voltada ao clima e ao andamento dos trabalhos de colheita. "Em um cenário mais favorável de clima para a colheita a expectativa é de que os preços caiam no mercado interno com o aumento da disponibilidade interna, conforme avança a colheita da safra de verão no país", destacou em nota.
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