Milho: Mercado espera novas informações e mantém estabilidade ao longo do pregão desta 2ª feira em Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem próximas da estabilidade durante o pregão desta segunda-feira (8). Perto das 11h44 (horário de Brasília), apenas as posições mais longas testavam quedas de 0,25 pontos, com o julho/18 cotado a US$ 3,67 por bushel. O março/18 se mantinha estável em US$ 3,51 por bushel.
O mercado ainda aguarda informações que possam movimentar os preços em Chicago, conforme ponderam as agências internacionais. No quadro fundamental, o clima na Argentina segue no radar dos participantes do mercado, assim como, as exportações americanas.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda. Além disso, os investidores já se preparam para o próximo relatório de oferta e demanda do órgão, que será reportado na próxima sexta-feira (12).
"A expectativa é que o USDA reduza as projeções para as exportações americanas em todo o complexo", disse Benson Quinn Commodities. Paralelamente, os participantes do mercado ainda esperam uma elevação na produtividade do milho na última temporada.
Nesta segunda-feira, o USDA ainda reportou a venda de 102,1 mil toneladas de milho para o México. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2017/18.
BM&F Bovespa
O início da semana também é de queda aos preços do milho praticados na bolsa brasileira. As principais posições do cereal recuavam entre 0,30% e 0,45%, perto das 12h04 (horário de Brasília). O janeiro/18 permanecia inalterado em R$ 32,90 a saca, já o março/18 era cotado a R$ 33,50 a saca.
As cotações acompanham a queda registrada no mercado internacional. Já o dólar operava a R$ 3,23 na venda, com leve alta, de 0,05%.
"O dólar passou a registrar leves oscilações ante o real nesta segunda-feira, com profissionais apontando para fluxo de ingresso de recursos influenciando os preços em dia de volume um pouco mais fraco e agenda doméstica esvaziada", reportou a Reuters.
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