Sem fundamento da demanda, milho sofre ajuste técnico e sobe com o trigo em Chicago
Os futuros do milho conseguiram se manter acima da linha d’água nesta quarta (27) na Bolsa de Chicago, prevalecendo o ajuste técnico dos negociantes, em posições curtas, ancorado em outros mercados. Até para evitar uma sangria maior do cereal e os vendedores saírem do mercado.
Os vencimentos de março e maio variaram no intervalo positivo de 1 a 1,25 ponto, respectivamente US$ 3,53 e US$ 3,62.
Com a demanda internacional fraca pelo milho americano, onde as inspeções de embarque caíram para 609,8 mil toneladas e com atraso bem elevado sobre as 16,4 mi/t vistas no mesmo período de 2016 (a partir de 1º de setembro).O Agriculture, por exemplo, destacou que o “milho está seguindo um trigo mais alto”, que ganhou um pouco mais com o clima extremamente frio se movendo para as planícies.
Enquanto aguardam novidades pontuais positivas da demanda – ontem, um fôlego extra de mais de 130 mil/t ao México mexeram com a pontuação – e o WASDE/USDA de 12 de janeiro, o mercado da commodity deverá ficar gravitando sem fundamentos próprios.
Mercado físico
Outro dia sem apelo no milho físico, com praças com negócios suspensos, portanto sem cotação, e outras seguindo preços da terça, sem variação.
No Paraná, Cascavel ficou sem cotação, como Ubiratã. Em Londrina, a saca teve a referência de ontem, R$ 23,00.
No Mato Grosso, situação mista idêntica. Sorriso, Rondonópolis e Itiquira, por exemplo, também sem cotação. Tangará da Serra em R$ 18,50, sem variação, e Campo Novo do Parecis R$ 17,00, também sem alteração sobre a terça.
BM&F Bovespa
Na contramão da paradeira do mercado disponível, e sem precificação nos portos também, os contratos na BM&F Bovespa conseguiram dar um salto positivo em plena semana curta e de festas.
Como notaram alguns analistas, também não houve demanda externa pelo milho brasileiro. O que deve ter prevalecido hoje foi também um movimento técnico, com os agentes forçando alguma alta e, assim, evitar mais queda ante o balanço de final de ano.
Assim, o janeiro subiu 1,03%, a R$ 33,32, e o março mais 0,74%, a R$ 34,15.
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