Mesmo com redução de estoques e maior consumo de etanol nos EUA, milho acabou caindo em Chicago
Diminuiu um pouco os estoques do milho nos Estados Unidos e o consumo pelas destilarias de etanol vem aquecido, servindo para que os futuros da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça (12) avançassem um pouco para cima até poucoo, mas não resisitiu ao fechamento. Além de fundamentos frágeis, outros ativos roubaram recursos que poderiam ir para a commodity. O dezembro perdeu 0,75 ponto, a US$ 3,35, e o março menos 0,36%, a US$ 3,47.
O relatório de oferta e demanda do USDA estimou os estoques finais em 61,9 milhões de toneladas, contra o número de novembro, de 63,17 milhões. A média esperada pelo mercado era menor, de 62,92 milhões de toneladas.
O governo levantou o seu teor de quanto o milho seria usado para produzir etanol, em 50 milhões de bushels, o que era esperado porque a produção do biocombustível tem sido excepcionalmente forte, aumentando para os registros em duas das últimas três semanas.
Enquanto isso, as previsões de exportações ficaram inalteradas, mas devem ficar mais fracas já no próximo relatório com a lentidão dos embarques.
BM&F Bovespa
O dólar em mais um dia de alta puxou as variações na BM&F Bovespa, com o favorecimento das exportações, apesar de não ter havido mudanças nos preços-portos.
O janeiro fechou em boa expansão, para os padrões dos mercados futuros no Brasil, de 1,64%, com a cotação subindo a R$ 32,83.
O março ficou em mais 0,42%, com a saca futura a R$ 33,76.
Mercado físico
Apesar dessa elevação satisfatória na bolsa paulista, o milho físico saiu sem novidades, sem acompanhar a demanda externa.
Em Sorriso, no Mato Grosso, a commodity até caiu 7,14% e em Campo Novo do Parecis menos 3,03%, respectivamente em R$ 13,00 e R$ 16,00.
No Paraná, nenhuma alteração, com Cascavel, por exemplo, nos mesmos R$ 23,50 de ontem, segunda (11).
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