Na Bolsa de Chicago, milho reduz ganhos e opera próximo da estabilidade ao longo do pregão desta 4ª feira
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho reduziram os ganhos e operam próximos da estabilidade na sessão desta quarta-feira (6). Às 12h39 (horário de Brasília), apenas o vecimento dezembro/17 subia 0,25 pontos, cotado a US$ 3,40 por bushel.
As cotações futuras ainda tentam se recuperar das recentes perdas registradas. "Além disso, o mercado encontra suporte na perspectiva de uma safra menor na América do Sul", destacou a Reuters internacional. Segundo dados da Informa Economics, o Brasil deverá produzir 89 milhões de toneladas de milho na safra 2017/18. O número representa uma queda de 3 milhões de toneladas em relação à última projeção da consultoria.
Em seu comentário diário, a Granoeste Corretora de Cereais, destacou que "o comportamento irregular do clima na Argentina e também no Sul do Brasil tende a influenciar positivamente a formação dos preços". Ainda nesta terça-feira, o serviço australiano de meteorologia confirmou o estabelecimento do La Niña.
Apesar do cenário, os ganhos ainda são limitados devido a grande oferta global de milho e dos lentos embarques norte-americanos, ainda conforme informações da corretora.
BM&F Bovespa
Já na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho operam em campo negativo nesta quarta-feira. As principais posições do cereal testavam quedas entre 0,30% e 1,04%, perto das 11h54 (horário de Brasília). O janeiro/18 operava a R$ 32,21 a saca e o março/18 a R$ 33,59 a saca.
Os preços acompanham a queda registrada no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,23, com recuo de 0,14%. Conforme reporte da agência Reuters, os investidores permanecem cautelosos diante das negociações do governo para conquistar apoio político para a votação da reforma da Previdência.
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