Milho em Chicago se arrasta na mesma pequena variação e espera reação baseado em expectativas de comércio
Com o fechamento negativo desta terça (29), o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) atingiu a baixa de 2016. Não há variáveis de fundamentos da safra dos Estados Unidos que forcem as cotações para baixo e, sim, algumas expectativas quanto às vendas da safra velha e as posições mais curtas dos investidores.
A commodity ficou exatamente igual ao que Notícias Agrícolas trouxe no boletim das 14h33 (leia aqui), com o setembro e o dezembro variando 2,5 e 2,25 pontos, e o bushel fixado, respectivamente em US$ 3,33 e US$ 3,48.
A expectativa quanto à comercialização do milho restante da safra passada foi expressada por CHS Hedging, tanto quanto a Kluis Commodities, também como Notícias Agrícolas vinha relatando desde segunda.
Quanto às posições de curto prazo dos compradores, Brian Rydlund, da CHS, lembra que por conseqüência os “mercados agrícolas também ficam mais curtos”.
Físico
Enquanto a commodity em Paranaguá, com vencimento em setembro, fechou o dia nos mesmos R$ 28,00 da saca, nas praças produtoras do Paraná a Coagru, de Ubiratã, teve demanda para fazer subir quase 3%, indo a R$ 18,00.
Os R$ 18,00 foi a mesma cotação do disponível em Cascavel, também sem variação, como Londrina igualmente estacionada, só que R$ 17,50.
No Mato Grosso, todos os sete municípios produtores pesquisados diariamente ficaram no mesmo patamar da segunda. Sorriso, por exemplo, vendeu a saca a R$ 11,00.
BM&F Bovespa
Timidamente e na contramão da CBOT, os futuros na BM&F Bovespa tiveram uma ligeira alta, condicionada à demanda externa,
O setembro escalou 0,11%, a R$ 27,33, e o contrato de novembro foi a mais 0,17%, a R$ 28,90.
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