Com foco no clima no Meio-Oeste, milho mantém estabilidade ao longo do pregão desta 4ª feira na CBOT

Publicado em 28/06/2017 13:24

Na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do milho continuam trabalhando próximos da estabilidade ao longo do pregão desta quarta-feira (28). Os vencimentos do cereal exibiam perdas entre 0,50 e 1,00 pontos, por volta das 12h59 (horário de Brasília). O setembro/17 trabalhava a US$ 3,67 por bushel e o dezembro/17 a US$ 3,77 por bushel.

Os participantes do mercado permanecem atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA. A perspectiva é que após o dia 4 de julho, as condições climáticas serão menos favoráveis para a polinização do milho, destacou o portal Agrimoney.com.

"Os comerciantes devem continuar a monitorar a segunda e a terceira semana da perspectiva atualmente exigindo condições mais quentes e mais secas", disse Terry Reilly, do Futures International, ao Agrimoney.com.

Conforme dados da Granoeste Corretora de Cereais, "as atenções estão voltadas aos bolsões de baixa umidade na porção oeste do cinturão produtivo americano. A tendência é que as temperaturas voltem a subir".

Com 67% das lavouras em boas ou excelentes condições, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os investidores permanecem atentos ao desenvolvimento da cultura. A partir do início de julho, as plantações americanas entram em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações do milho também operam do lado negativo da tabela. As principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,08% e 1,06%. O julho/17 era cotado a R$ 25,33 a saca e o setembro/17 a R$ 25,13 a saca.

Além de Chicago, os preços futuros do milho também acompanham a movimentação negativa registrada no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,3024 na venda, com perda de 0,49%, às 12h05. O câmbio acompanha o cenário externo e com cautela ainda imperando entre os investidores frente à cena política no Brasil, conforme destacou a Reuters.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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