Em Chicago, milho amplia ganhos na sessão desta 3ª feira e registra valorização de mais de 1%
Ao longo do pregão desta terça-feira (6), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a apresentar ganhos mais expressivos. Às 12h20 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam altas entre 4,50 e 5,50 pontos, uma valorização de mais de 1%. O contrato julho/17 operava a US$ 3,78 por bushel, enquanto o setembro/17 era negociado a US$ 3,86 por bushel. Já o dezembro/17 era cotado a US$ 3,96 por bushel.
O mercado do cereal permanece focado nas condições climáticas no Meio-Oeste americano. "As condições mais seca e mais quentes provocaram algumas compras especulativas com ideias de que as condições se espalhariam para o cinturão produtor de milho", destacou Darrel Holaday, no Country Futures.
Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que 96% da área prevista para essa temporada já foi plantada com o cereal. Em torno de 68% das plantações apresentam boas ou excelentes condições, contra as 65% indicadas na semana anterior.
Cerca de 26% das plantações apresentam condições regulares e 6% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 28% e 7%, respectivamente.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações do cereal exibem ligeiras altas nesta terça-feira (6). Perto das 12h41 (horário de Brasília), os contratos da commodity testavam ganhos entre 0,04% e 0,40%. O setembro/17 era negociado a R$ 27,09 a saca e o novembro/17 a R$ 27,94 a saca.
As cotações são impulsionadas pelas valorizações registradas nos preços no mercado internacional. Já o dólar, outro importante componente na composição dos preços, trabalha em queda hoje. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,2798 na venda, com queda de 0,25%, perto das 11h24.
Conforme dados da agência Reuters, o câmbio passa por uma correção técnica depois de subir nos últimos dias e encostar no patamar de R$ 3,30. "O movimento ainda é ajudado pela volta do Banco Central ao mercado de câmbio no dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer", destacou a agência.
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