Milho: futuros fecham a sexta com ganhos de até 4,25 pontos e saem da semana levemente no positivo
Nenhuma novidade de peso empurrou o milho para o fechamento positivo desta sexta-feira (5) na Bolsa de Chicago. Como na realização de lucros ocorrida no pregão de véspera, amaparada por ganhos anteriores com base em fundamentos frágeis sobre o clima, no último dia da semana os fundos entraram comprados na expectativa de nova liquidez na segunda. Houve ganhos em todos os vencimentos, mudando um pouco o posicionamento das variações em relação à passagem do pregão no meio do dia.
O bushel maio perdeu um pouco, variando 3,75 pontos e cotado a US$ 3,61, enquanto os dois seguintes, julho e setembro, subiram, respectivamente 4,25/US$ 3,70 e 4,25/US$ 3,78.
Como foi apontado anteriormente, com base em análises da observadores reportados pelos portais Agriculture e Farm Futures, se manteve em expectativa no fechamento: os operadores fazem alguma aposta de que possa haver novidades para pior no clima, em algumas regiões, ou ao menos que a umidade em áreas do ceral não melhore, retardando o plantio.
Mas os mapas meteorológicos não mostram isso para o milho, e, sim, sobre os campos de trigo.
Em todo caso, os ganhos desta sexta atenuaram as quedas respeitáveis da sessão de Chicago na quinta, e, junto com os negócios dos dias anteriores, deixaram os futuros com leve variação positiva na semana iniciada em 28 de abril, como demonstra o gráfico montado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
Futuros no Brasil
Sem ritmo de volume de negócios no milho há tempos, menor ainda tradicionalmente no último dia útil da semana, na BM&FBovespa os contratos com vencimento no mês corrente ganharam um pouco mais no fechamento do último pregão da semana. E o setembro perdeu um pouco mais.
Assim ficaram: maio +0,86%, R$ 28,15, e setembro -0,87%, R$ 27,26.
Mercado físico
Nos negócios de balcão, as cotações pesquisadas por Notícias Agrícolas em mais de 30 praças praticamente não se mexeram entre os dias 28 de abril e esta sexta. O que mais uma vez reflete um mercado do milho parado enquanto o milho safrinha se desenvolve, com um câmbio que não puxa o preço no físico.
As variações mais regulares na semana aconteceram em algumas praças do Paraná, que ficaram marginalmente no positivo na semana, como Ponta Grossa e Castro, enquanto no Centro-Oeste, Sorriso (MT), também, em pouco mais e 7%. E também das poucas praças com negócios no físico, a queda mais significativa foi em Luís Eduardo Magalhães (BA), 6,12%.
Acompanhe o gráfico consolidado de 28/4 a 5 de maio.
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