Na CBOT, milho dá continuidade ao movimento negativo e amplia perdas ao longo da sessão desta 3ª feira
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo no pregão desta terça-feira (2). Perto das 12h36(horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 2,75 e 3,50 pontos. O maio/17 era cotado a US$ 3,66 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,74 por bushel. Já o setembro/17 era negociado a US$ 3,81 por bushel.
O mercado ainda segue com um movimento de realização de lucros depois das altas fortes registradas no dia anterior. Ainda nesta segunda-feira, as cotações do cereal subiram mais de 11 pontos impulsionadas pelas fortes chuvas e temperaturas mais frias observadas no Meio-Oeste do país.
No final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou a área plantada em 34% no país até o último dia 30 de abril. No mesmo período do ano anterior, a semeadura do cereal estava completa em 43% da área prevista.
Entretanto, as previsões climáticas continuam a indicar chuvas no Meio-Oeste do país. "As chuvas devem retornar às áreas sul-ocidentais na quarta-feira e se espalharem para as áreas central e leste entre quinta-feira e sexta-feira", reportou o site internacional Agrimoney.com.
"Eu não duvido que teremos que replantar algumas áreas devido às chuvas pesadas registradas em Arkansas, Missouri, sul de Illinois e sul de Indiana. As perspectivas em obter hectares plantados nessas regiões essa semana também são limitadas", destaca Benson Quinn Commodities.
Além do replantio, os investidores também especulam uma possível migração de área de milho para a soja devido à janela ideal de cultivo. "O mercado provavelmente retém as preocupações nascentes de que parte do milho que necessita de replantio possa ser mudado para a soja", destacou Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista ao Agrimoney.com.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam com leves altas na sessão desta terça-feira (2). Às 12h41 (horário de Brasília), as primeiras posições subiam entre 0,48% e 0,50%, com o maio/17 negociado a R$ 28,19 a saca. O novembro/17 recuava 0,36% e, era cotado a R$ 27,60 a saca.
As cotações tentam se manter em campo positivo apesar do recuo registrado no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1707 na venda, com desvalorização de 0,07%, às 12h39 (horário de Brasília).
Segundo dados do portal G1, os participantes do mercado realizam lucros após a moeda tocar o patamar de R$ 3,20. Porém, a movimentação é limitada, uma vez que, os investidores aguardam o desenrolar da reforma da Previdência, que deverá ser votada pela comissão especial da Câmara nesta quarta-feira.
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