Milho amplia perdas nesta 2ª feira, mas chuvas no Meio-Oeste limitam desvalorizações na Bolsa de Chicago
Durante a sessão desta segunda-feira (17), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Às 12h09 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas entre 3,25 e 3,75 pontos. O maio/17 trabalhava a US$ 3,67 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,74 por bushel. Já o setembro/17 era cotado a US$ 3,80 por bushel.
Conforme informações das agências internacionais, o mercado exibe um movimento de realização de lucros após os ganhos registrados recentemente. Contudo, as especulações trazidas pelo clima chuvoso no Meio-Oeste dos EUA limita as quedas nas cotações, ainda segundo destacam as consultorias.
"Os modelos meteorológicos concordam com uma precipitação acima do normal para a metade norte dos EUA na previsão dos próximos 10 a 15 dias, o que poderia atrasar o plantio", disse Kevin Stockard, analista de mercado da CHS Hedging, em nota aos clientes, reportou a Reuters internacional.
"Temos chuvas no Meio-Oeste, no Delta e na bacia do Rio Tennessee, nas Carolinas e na Virgínia, o volume de chuvas será alto nas próximas duas semanas, o que pode retardar ou atrasar os trabalhos de campos", destacou Paul Georgy, da Allendale.
Até a semana anterior, cerca de 3% da área projetada para essa temporada havia sido cultivada. A perspectiva para essa semana é do plantio completo entre 8% a 9% da área, conforme projeções dos investidores. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações na tarde desta segunda-feira.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, os preços operam em campo misto nesse início de semana. Por volta das 12h06 (horário de Brasília), o maio/17 subia mais de 1,25%, cotado a R$ 27,60 a saca. Já o setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 27,64 a saca, com leve queda de 0,04%.
Além de Chicago, o mercado ainda acompanha a movimentação do câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1065, com desvalorização de 1,27%, às 11h39 (horário de Brasília).
De acordo com a Reuters, a sinalização do Banco Central em rolar integralmente o vencimento de swap cambial tradicional de maio e os esforços do governo em manter o cronograma de votação da Previdência no Congresso permanecem no foco dos investidores.
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