Milho ainda busca reação no pregão desta 5ª feira na Bolsa de Chicago e se mantém em campo positivo

Publicado em 10/11/2016 12:17

Durante a sessão desta quinta-feira (10), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram os ganhos, mas continuam operando do lado positivo da tabela. As principais posições do cereal testavam altas entre 2,00 e 2,25 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,43 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,51 por bushel. O maio/17 era negociado a US$ 3,59 por bushel.

O mercado ainda tenta se recuperar das perdas fortes registradas no dia anterior, depois do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicar uma safra e estoques finais maiores no país. A perspectiva é que sejam colhidas mais de 386,76 milhões de toneladas do cereal.

Ainda conforme das agências internacionais, os preços do cereal acompanham a reação registrada nas outras commodities também. Os mercados da China subiram e atingiram nova máxima de 10 meses hoje, seguindo uma reviravolta nos mercados globais depois da vitória de Donald Trump na eleição presidencial nos EUA, conforme informou a agência Reuters.

Nesta quinta-feira, o USDA também reportou a venda de 140 mil toneladas de milho para a Arábia Saudita. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17. Já as vendas para exportações ficaram em 1.233,8 milhão de toneladas do cereal, na semana encerrada no dia 3 de novembro.

O volume ficou dentro das expectativas dos investidores, entre 1,1 milhão a 1.450,000 milhão de toneladas. O volume ficou abaixo do indicado na semana anterior, de 1.473,5 milhão de toneladas.

BM&F Bovespa

As cotações do milho também voltaram a trabalhar em alta na BM&F Bovespa nesta quinta-feira (10) depois das quedas recentes. Perto das 12h52 (horário de Brasília), as principais posições do cereal acumulavam valorizações entre 0,05% e 1,94%. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 39,23 a saca, já o março/17 era negociado a R$ 37,05 a saca.

Além de Chicago, a alta do dólar também ajuda a impulsionar as cotações do cereal. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,3492 na venda, com valorização de mais de 4,35%. Segundo o site G1, o câmbio voltou a subir um dia depois da vitória de Donald Trump para a presidência dos EUA.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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