Em Chicago, milho dá continuidade ao movimento positivo e testa ligeiras altas no pregão desta 5ª feira
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade aos ganhos. Às 12h32 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam valorizações entre 2,50 e 3,50 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,57 por bushel, enquanto o março/17 operava a US$ 3,66 por bushel.
As agências internacionais ainda reforçam que, os preços são sustentados pela presença dos fundos de investimentos no mercado. "Os fundos voltaram a investir dinheiro em commodities, ao invés dos mercados de ações, diante de um provável aumento na taxa de juros nos Estados Unidos em dezembro", reportou o Agrimoney.com.
"Se o contrato dezembro for capaz de ultrapassar o patamar de US$ 3,60 por bushel, podemos ver mais coberturas de posições vendidas", disse Benson Quinn Commodities.
Do lado fundamental, os investidores acompanham as chuvas no Meio-Oeste dos EUA, que podem atrasar os trabalhos nos campos. Até o início da semana, cerca de 61% da área plantada já havia sido colhida, segundo os números oficiais.
Em contrapartida, a demanda também tem sido observada de perto pelos participantes do mercado. Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgou novo relatório de vendas para exportação.
Na semana encerrada no dia 20 de outubro, o volume ficou em 799,3 mil toneladas do cereal. O número está abaixo do que o projetado pelos participantes do mercado, entre 900 mil a 1.250 milhão de toneladas. No período, o principal comprador do cereal americano foi o México.
BM&F Bovespa
Nesta quinta-feira, os preços do cereal operam em campo positivo. Por volta das 12h34 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,82% e 1,23%. O novembro/16 operava a R$ 39,57 a saca e o janeiro/17 a R$ 40,50 a saca.
Além de Chicago, a ligeira alta do dólar também dá suporte aos preços. Perto das 12h09 (horário de Brasília), o dólar era cotado a R$ 3,1449 na venda, com leve alta de 0,08%. Segundo dados do site G1, a instabilidade é um reflexo da expectativa de fluxo de recursos externos e com a alta da moeda norte-americana ante divisas de países emergentes.
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