Com dados das vendas semanais, milho mantém tom positivo em Chicago ao longo do pregão desta 6ª feira
Ao longo do pregão desta sexta-feira (14), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade aos ganhos. As principais posições do cereal exibiam altas entre 4,75 e 5,75 pontos, por volta das 11h57 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,55 por bushel e o março/17 a US$ 3,64 por bushel. O julho/17 trabalhava a US$ 3,77 por bushel.
O mercado ainda mantém o tom positivo e tenta ampliar as valorizações iniciadas no pregão anterior. O retorno dos fundos de investimentos à ponta compradora do mercado fez com que as cotações fechassem a quinta-feira (13) com altas de mais de 12 pontos, acumulando alta de mais de 3%. As recentes altas no trigo também têm contribuído para impulsionar os preços do cereal no mercado internacional.
"Os preços dos dois grãos são interligados, especialmente nesse momento quando é grande o volume de trigo no mundo de baixa qualidade. Consequentemente, esse produto terá que competir com o milho na fabricação de rações", informou o site Agrimoney.com.
Além disso, ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim de vendas para exportação. Na semana encerrada no dia 6 de outubro, as vendas de milho somaram 903,9 mil toneladas. Do total, cerca de 873,4 mil toneladas são referentes à safra 2016/17 e o restante, de 30,5 mil toneladas, do ciclo 2017/18.
O número ficou dentro das apostas dos participantes do mercado, que estavam entre 800 mil a 1,3 milhão de toneladas. Até o momento, o total já comprometido pelo país nesse ano comercial chega a 21.477,2 milhões de toneladas, 85% acima do registrado no mesmo período do ano passado, de 11.033,5 milhões de toneladas.
Da mesma forma, o avanço da colheita americana permanece em foco. Segundo dados do USDA, até o início da semana cerca de 35% da área plantada havia sido colhida.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações trabalham com ligeiras altas no pregão desta sexta-feira (14). As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,37% e 0,81%, por volta das 12h27 (horário de Brasília). O contrato novembro/16 era cotado a R$ 43,45 a saca e o janeiro/17 operava a R$ 43,69 a saca.
Além da valorização do mercado internacional, as cotações também acompanham o dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1933, com alta de 0,37%, perto das 12h20 (horário de Brasília). Depois das quedas recentes, os investidores aproveitaram os preços mais baixos para voltar a comprar a moeda, segundo dados reportados pelo site G1.
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