Milho volta a testar ligeiras altas no pregão desta 3ª feira em Chicago com números da demanda
Durante a sessão desta terça-feira (11), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar tímidas reações, mas ainda operam próximas da estabilidade. Após iniciar o dia em campo negativo, as principais posições da commodity exibiam ligeiras altas entre 0,25 e 0,75 pontos, por volta das 12h42 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,44 por bushel e o março/17 a US$ 3,53 por bushel.
Segundo as agências internacionais, o anúncio da venda de 161,544 mil toneladas do cereal para destinos desconhecidos contribui para dar suporte aos preços. O reporte foi feito pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e o volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17.
Além disso, ainda nesta terça-feira, o departamento americano divulgou seu boletim semanal de embarques. No milho, o número ficou em 1.131,707 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 6 de outubro. O volume ficou dentro das expectativas dos investidores, entre 1,1 milhão e 1,4 milhão de toneladas.
Em comparação com a semana anterior, o número representa uma queda de pouco mais de 353,569 mil toneladas, conforme divulgou o site internacional Pro Farmer. Ainda segundo o USDA, na última semana, os embarques do cereal ficaram em 1.485,276 milhão de toneladas.
Outros dois relatórios ainda são aguardados pelos participantes do mercado. No final da tarde desta terça-feira, o departamento americano traz dados sobre o acompanhamento de safras, com a atualização das condições das lavouras e do andamento da colheita do cereal no país. Até a semana passada, em torno de 24% da área plantada havia sido colhida.
"Os meteorologistas estão esperando mais uma vez um clima mais úmido no Meio-Oeste dos EUA nesta semana", disse Tobin Gorey do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista ao Agrimoney.com. A perspectiva é que as chuvas mantenham os trabalhos nos campos americanos mais lentos.
E, nesta quarta-feira, o USDA divulga novo relatório de oferta e demanda mensal. E, por enquanto, a perspectiva é que o departamento revise para baixo a projeção para a safra de milho nos EUA.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, o pregão desta terça-feira (11) também é positivo aos preços do milho. As principais posições do cereal exibiam valorizações entre 0,92% e 1,25%, por volta das 12h41 (horário de Brasília). O contrato novembro/16 era cotado a R$ 43,49 a saca, com ganho de 1,12%. Apenas o setembro/17 testava ligeira queda, de 0,15%, negociado a R$ 33,77 a saca.
Além de Chicago, as cotações ainda acompanham a movimentação do câmbio. Nesta terça-feira, a moeda era cotada a R$ 3,2203, com alta de 0,55%, perto das 12h00 (horário de Brasília). Segundo informou o G1, o dólar acompanha a movimentação da moeda no exterior e diante da ação de importadores que aproveitam o preço mais atrativo para realizar compras.
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