Com suporte dos embarques semanais dos EUA, milho exibe fortes altas nesta 2ª feira em Chicago
Ao longo do pregão desta segunda-feira (3), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as valorizações. Após trabalhar em campo negativo, as principais posições do cereal reverteram as perdas e voltaram a operar do lado positivo da tabela. Assim, por volta das 12h48 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 6,75 e 7,75 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,44 por bushel, enquanto o março/17 era negociado a US$ 3,53 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, as cotações são impulsionadas pelos bons números dos embarques semanais trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Até a semana encerrada no dia 29 de setembro, os embarques de milho somaram 1.470,209 milhão de toneladas. O número ficou acima do registrado na semana anterior, de 1.357,463 milhão de toneladas.
Paralelamente, o andamento da colheita no Meio-Oeste americano continua no foco dos participantes do mercado. Até a semana anterior, em torno de 15% da área plantada já havia sido colhida, conforme dados reportados pelo departamento americano. Os números serão atualizados na tarde desta segunda-feira, em novo relatório de acompanhamento de safras.
E, por enquanto, as previsões do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - indica um período um pouco mais seco para o Meio-Oeste americano nos próximos sete dias. "Mas a parte ocidental do cinturão poderá receber chuvas nas projeções mais alongadas", destaca o analista e editor do portal Farm Futures, Bryce Knorr.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho também operam em alta nesta segunda-feira (3). Por volta das 12h59 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,09% e 1,40%. O contrato novembro/16 era cotado a R$ 43,15 a saca e o janeiro/17 a R$ 43,40 a saca.
As cotações encontram suporte nos ganhos registrados na Chicago neste início de semana. Em contrapartida, o dólar, outro importante componente na composição dos preços na bolsa brasileira trabalha em queda nesta segunda-feira. Às 13h10 (horário de Brasília), o câmbio operava a R$ 3,2316 na venda, com queda de 0,62%.
A moeda trabalha em linha com o exterior depois do resultado das eleições municipais no Brasil, o que na avaliação do mercado fortaleceu o governo federal e deve contribuir na aprovação de medidas de ajuste fiscal, conforme reporte da agência Reuters.
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