Milho: Em Chicago, mercado se mantém estável nesta 3ª feira de olho na safra americana
Durante as negociações desta terça-feira (27) na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho voltaram a trabalhar bem próximos da estabilidade. Por volta das 12h39 (horário de Brasília), as principais posições da commodity esboçam altas entre 0,50 e 0,75 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,29 por bushel e o setembro/17 permanecia inalterado.
De acordo com informações das agências internacionais, os participantes do mercado ainda observam as previsões climáticas para o Meio-Oeste dos EUA. Desde a segunda-feira, os mapas climáticos voltaram a indicar um clima mais seco para a região, o que deverá contribuir para o avanço dos trabalhos nos campos americanos.
No final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, até o último domingo, em torno de 15% da área plantada já havia sido colhida. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 16% e a média dos últimos anos é de 19%. Na semana anterior, o índice estava em 9%.
Em contrapartida, a demanda ainda segue aquecida. Ainda ontem, o departamento reportou os embarques semanais em 1.335,643 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 22 de setembro.
Além disso, as informações vindas do mercado financeiro também são observadas pelos investidores. "Temos o debate presidencial nos EUA, que aconteceu nesta segunda-feira, o dólar, que mais uma vez surgiu como um porto seguro e as perdas nos preços petróleo", reforça o analista e editor do portal Farm Futures.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam com leves quedas. Às 13h06 (horário de Brasília), os contratos testavam ligeiras desvalorizações entre 0,37% e 1,27%. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 40,11 a saca e o março/17 era negociado a R$ 39,00.
Além da influência do mercado internacional, os futuros da commodity ainda acompanham o comportamento do dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,239 na venda, com queda de 0,26%, por volta das 13h00 (horário de Brasília).
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