Milho: Após perdas recentes, preços voltam a subir com mais força ao longo desta 6ª feira em Chicago
Após as perdas recentes, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a exibir altas mais consistentes ao longo do pregão desta sexta-feira (16). Por volta das 12h42 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam ganhos entre 7,00 e 7,25 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,37 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,47 por bushel. O julho/17 era negociado a US$ 3,61 por bushel.
Segundo as informações das agências internacionais, os investidores ainda acompanham as atualizações dos mapas climáticos para os EUA. Os dados dos institutos meteorológicos voltaram a indicar chuvas, entre 45 mm a 50 mm, nos próximos 15 dias no Meio-Oeste. O que, de acordo com os especialistas, poderia atrasar os trabalhos nos campos.
Além disso, a volta dos fundos à ponta compradora do mercado também contribui para o cenário. Contudo, a perspectiva de uma grande safra nos Estados Unidos continua sendo de pressão aos preços do cereal. Do mesmo modo, o início da colheita em algumas localidades do Meio-Oeste americano também contribui para elevar a pressão negativa sobre as cotações.
Ainda ontem, os preços acumularam perdas entre 1,75 e 2,50 pontos. O mercado foi pressionado pelo fraco desempenho das vendas para exportação, que ficaram em 724,6 mil toneladas, na semana encerrada no dia 8 de setembro, abaixo das expectativas dos participantes do mercado, conforme destaque dos sites internacionais.
BM&F Bovespa
Na BM&F Bovespa, as cotações do cereal ainda trabalham com ligeiras movimentações. Nesta sexta-feira (16), as primeiras posições da commodity exibiam perdas entre 0,26% e 0,80%, com o novembro/16 a R$ 42,36 a saca. Já as posições mais longas testavam leves ganhos, entre 0,12% e 0,39%. O março/17 era negociado a R$ 41,30 a saca.
Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,2987 na venda, com queda de 0,09%, perto das 12h40 (horário de Brasília). Segundo informou o site G1, o dólar opera com instabilidade, porém, o foco ainda permanece sobre a possibilidade de aumento na taxa de juros nos Estados Unidos.
No Brasil, as importações do cereal ainda continuam no radar dos participantes do mercado, assim como, as exportações. A safra de verão, que já começou a ser plantada, especialmente no Rio Grande do Sul e Paraná também está sendo observada.
Ainda hoje, a Safras & Mercado estimou a safra 2016/17 de milho em 92,31 milhões de toneladas. Somente na safra de verão, a perspectiva é que sejam colhidas 24,3 milhões de toneladas do grão no Centro-Sul do país.
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