Milho: Em sessão de volatilidade, mercado vira e passa a operar em baixa na CBOT nesta 4ª feira
Nesta quarta-feira (23), as cotações futuras para o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) passaram a operar em baixa, após abrir a sessão com leves altas nos principais vencimentos. Nesta semana, os pregões têm sido marcados por oscilações, devido ao baixo volume de negócios. Com a aproximação do feriado de Natal, o mercado está operando de forma lenta e com fundamentos frágeis.
Com isso, às 12h58 o contrato março/16 estava com leves baixas e cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto maio/16 anotava US$ 3,71 por bushel. Julho/16 era negociado a US$ 3,77 por bushel e Setembro/16 a US$ 3,82 por bushel. Todos os contratos registravam leves baixas entre 0,6 pontos e 0,4 pontos.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Milho: Na CBOT, mercado fecha em baixa pela segunda sessão consecutiva e com pouco volume de negócios nesta 3ª feira
Em mais uma sessão de volatilidade, as cotações futuras para o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a encerrar o dia com perdas nesta terça-feira (22). Assim como no pregão anterior, o cereal havia começado a sessão com ganhos nos principais vencimentos, mas acabou fechando no lado vermelho da tabela.
De acordo com analistas, o mercado está trabalhando sem direcionamento e com pouco volume de negócios, o que faz com as oscilações ocorram com mais facilidade. Para o analista de mercado, Ênio Fernandes, a bolsa está lateralizada e deve permanecer assim até que encerre o período de festividades.
O contrato março/16 encerrou o dia cotado a US$ 3,66 por bushel, após a baixa de 5,75 pontos. Maio/16 perdeu 5,5 pontos e passa a ser negociado a US$ 3,72 por bushel, enquanto julho/16 fechou a US$ 3,78 por bushel. o vencimento setembro/16 perdeu 5 pontos na sessão de hoje, encerrando a US$ 3,82 por bushel.
Sites internacionais estão repercurtindo a situação do centro-oeste com a falta de chuvas, mas o cenário climático ainda está sendo ignorado pelo mercado, devido aos estoques mundiais abastecidos. Além disto, traders estão de olho na Argentina e na rapidez com que os produtores devem começar a comercialização grãos, agora que a taxa de exportação para milho e trigo foram retiradas pelo presidente eleito.
Exportações
No Brasil, as exportações para o cereal continuam registrando volumes recordes. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou nesta terça-feira (22), resultados parciais de embarques para o mês de dezembro. Em apenas 14 dias úteis, as exportações de milho continuam registrando desempenho acima da média do mês de novembro e dezembro.
Em volume, os embarques chegam a 4,41 milhões, com média diária de 315,2 mil toneladas. Os números são 32,5% maiores que o desempenho diário de novembro e 103,6% que dezembro de 2014. Já em receita, a soma ficou em US$ 728,3 milhões.
De acordo com informações divulgadas pelo Cepea, mesmo com o período de festas no final de ano, o desempenho para o cereal devem ser recordes para dezembro. O cenário se deve a valorização do câmbio. Os pesquisadores também apontam que os recordes de embarques devem aumentar o interesse pelo plantio de milho na safra de inverno.
Mercado interno
O dólar fechou com baixa de 0,85% nesta terça-feira (22) e cotado a R$ 3,98. De acordo com informaçõe da agência de notícias Reuters, a sessão foi de pouco volume de negócios e ajuste técnico.
Com isso, os preços fecharam estáveis nos portos brasileiros, após apresentarem ganhos no último fechamento com o câmbio acima de R$ 4. No Porto de Paranaguá, a saca de 60 quilos encerrou negociada a R$ 37, enquanto no Porto de Santos ficou em R$ 39,50 por saca.
Na BM&F Bovespa, os principais vencimentos encerrarm o dia próxima da estabilidade e com ganhos moderados. Janeiro/16 fechou cotado a R$ 36,96 por saca, com acréscimo de 0,38%, enquanto março/16 encerrou estável em R$ 38,15.
Acesse as cotações na íntegra para o mercado de milho:
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