Milho: Em Chicago, preços ampliam ganhos nesta 6ª feira e operam em alta pelo 2º dia consecutivo

Publicado em 18/12/2015 07:19

Durante a sessão desta sexta-feira (18), os futuros do milho ampliaram os ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 13h22 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam altas entre 3,75 e 4,25 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,78 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,73 por bushel.

O mercado tenta estender os ganhos registrados no dia anterior, entre 4,50 e 5,75 pontos. Apesar do fraco desempenho das exportações semanais e da valorização do dólar frente às demais moedas, que pressionaram as cotações em boa parte do dia, os contratos se recuperaram no final do pregão, com o movimento de compras técnicas.

Paralelamente, a Argentina continua sendo um dos focos dos participantes do mercado. Ainda ontem, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o plantio de milho da safra 2015/16 chegou a 59,3% da área prevista. Na semana anterior, cerca de 50,4% da área havia sido semeada e 75% no mesmo período de 2014. Os trabalhos nos campos seguem atrasados devido ao excesso de chuvas. Para essa safra, a perspectiva é que sejam cultivados 3,4 milhões de hectares com o grão.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Em Chicago, mercado tem dia de recuperação e fecha pregão desta 5ª feira com ganho de mais de 5 pts

Em mais uma sessão volátil, as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) testaram os dois lados da tabela ao longo desta quinta-feira (17). No final do dia, as principais posições do cereal voltaram a operar em campo positivo e encerraram o pregão com ganhos entre 4,50 e 5,75 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,74 por bushel, depois de iniciar a US$ 3,70 por bushel.

"Os três grãos negociados em Chicago - soja, milho e trigo - reverteram seu movimento para altas nesta quinta-feira liderados pelas compras comerciais na soja em grão e também no farelo. Esse foi um movimento inesperado em um dia em que o dólar index opera em alta e a maioria das commodities recua", explicou o analista internacional de grãos Todd Hultman, do portal DTN The Progressive Farmer.

Durante o dia, as cotações recuaram com a influência do dólar e também com a queda nos preços do petróleo. Do mesmo modo, o relatório de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) acabou frustrando os participantes do mercado. Isso porque, as vendas de milho ficaram 677,6 mil toneladas, na semana encerrada no dia 10 de dezembro. Da safra 2015/16, o número ficou em 579,4 mil toneladas e da temporada 2016/17, o volume foi de 98,2 mil toneladas.

O número reportado pelo departamento ficou abaixo das expectativas dos investidores, entre 700 mil a 950 mil toneladas do cereal. Da safra atual, o volume recuou cerca de 44% em relação à semana anterior, na qual, as vendas totalizaram 1.097,100 milhão de toneladas. As vendas ainda estão cerca de 23% abaixo do acumulado na temporada anterior.

Paralelamente, os investidores também seguem atentos às informações vindas da América do Sul, principalmente da Argentina. O cenário é decorrente da retirada das taxas para exportação de milho e trigo do país, que elevou o sentimento dos participantes do mercado de que os produtores argentinos aumentem as vendas.

Mercado interno

As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa fecharam o pregão desta quinta-feira do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity exibiram desvalorizações entre 0,54% e 0,95%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 36,55 a saca, depois de encerrar o dia anterior a R$ 36,66 a saca.

Mais uma vez, os preços acompanharam a movimentação do câmbio. Já moeda norte-americana encerrou o pregão a R$ 3,8893 na venda, com queda de 0,90%. O dólar voltou a cair depois de fechar o dia anterior com ganho de 1,24%. Conforme dados da agência Reuters, o câmbio recuou depois do Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar a taxa básica de juros no país e indicar que a trajetória de alta deve ser gradativa, como o esperado pelos investidores.

Enquanto isso, o preço no Porto de Santos subiu 2,60% hoje, com a saca a R$ 39,50. No terminal de Paranaguá, não houve indicação para os preços. Na praça de Cascavel (PR), a valorização foi de 1,22%, com a saca do cereal a R$ 24,80, em Tangará da Serra (MT), o ganho ficou em 2,56% e a saca a R$ 20,00. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas o dia foi de estabilidade.

De acordo com dados do Cepea, as cotações permanecem sustentadas no mercado interno frente ao bom ritmo das exportações observado, especialmente a partir do mês de outubro. E os line-ups nos portos do país ainda indicam altos volumes que deverão ser embarcados em dezembro. Em Santos, o volume está próximo de 1,7 mi de toneladas, enquanto que, em Paranaguá, a quantidade prevista está em 2 mi de toneladas.

Somente no acumulado de dezembro, o volume já está acima dos 3 mi de toneladas e muitos analistas apostam em volume superior a 5,5 mi de toneladas no fechamento do mês. Para essa temporada, as perspectivas são positivas e o volume embarcado pode superar as 34 mi de toneladas. O recorde alcançado pelo país foi de em 2013, com pouco mais de 26 mi de toneladas exportadas.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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