Milho: À espera de novas informações, mercado inicia pregão desta 3ª feira com leve oscilação
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do milho iniciaram o pregão desta terça-feira (3) com leve queda. Por volta das 8h00 (horário de Brasília), apenas os contratos março/16 e julho/16 exibiam leves quedas. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,76 por bushel, estável.
Ainda na sessão anterior, as cotações do cereal recuaram pressionadas também pela queda mais forte registrada nos contratos do trigo. Paralelamente, a perspectiva de safra recorde também contribuiu para a composição do cenário negativo. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de oferta e demanda no próximo dia 10 de novembro.
Além disso, o órgão informou nesta segunda-feira que a colheita do cereal subiu de 75% para 85% até o último domingo (31). Em 2014, no mesmo período, a colheita estava completa em 62% da área semeada e a média dos últimos cinco anos é de 79%.
Confira como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Milho: Expectativa de safra recorde e queda do trigo derrubam preços na Bolsa de Chicago
Por Larissa Albuquerque
Nesta segunda-feira (02), os principais contratos fecharam em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), por conta da expectativa de safra mundial recorde e da queda do trigo que puxou outros commodities como a soja.
O contrato dezembro/15 fechou em US$ 3,76 por bushel, com baixa de 5,75 pontos. O março/16 encerrou a US$ 3,85 por bushel, com perdas de 6,25 pontos. Os demais vencimentos também encerraram em baixa com uma perda média de 6 pontos.
No inicio da sessão, os futuros da commodity exibiam quedas menores, em que o vencimento dezembro/15 era negociado a US$ 3,80 por bushel, com quedas de 2 pontos e o contrato julho/16 também seguia em queda, com perdas de 2,25 pontos a US$ 3,99 por bushel.
No entanto, segundo o analista da Commodity Company, Cronin Tregg, o mercado operou com a expectativa de safra recorde no relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado no próximo dia 10.
"Os compradores estão provavelmente aguardando até que o próximo relatório do USDA (Wasde world crop) em 10 de novembro que poderia confirmar as ideias do aumento dos suprimentos agrícolas," destaca Cronin.
Além disso, os futuros do trigo na CBOT operaram em baixas significativas durante toda a sessão dessa segunda-feira, puxando também a cotação do cereal. A expectativa é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) traga - após o fechamento do mercado - dados que irão mostrar uma melhoria na condição da safra de inverno dos EUA recém-semeadas, para a colheita de 2016.
Exportações
Os embarques semanais de milho pelos EUA somaram 477,438 mil toneladas, acima do registrado na semana anterior, quando o volume foi de 413,400 mil toneladas. As projeções dos traders, no caso do cereal variavam entre 475 mil e 625 mil toneladas e, mesmo ficando acima das expectativas os analistas consideram não ser um volume surpreendente.
Já no Brasil, com o feriado de Finados, as principais praças de comercialização, assim como a BM&F Bovespa não funcionaram.
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