Milho: Sem novidades, preços operam próximos da estabilidade nesta 5ª feira em Chicago
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham com ligeiras movimentações no pregão desta quinta-feira (29). Após iniciar o dia com leves quedas, as cotações voltaram a operar em campo positivo e, por volta das 12h06 (horário de Brasília) exibiam ganhos de mais de 1,25 pontos, próximas da estabilidade. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,77 por bushel, depois de começar a sessão a US$ 3,76 por bushel.
Sem novidades, a evolução da colheita do milho norte-americano permanece como o principal fator de pressão sobre os preços. Até o último domingo, pouco mais de 75% da área cultivada havia sido colhida, conforme dados oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O órgão atualiza as informações na próxima segunda-feira (2).
Paralelamente, a competitividade do produto brasileiro também tem contribuído para pressionar as cotações, segundo informações das agências internacionais. Essa semana, fontes do mercado ressaltaram que a Bunge embarcou três navios de milho do Brasil para os EUA neste ano, movimento pouco comum, especialmente em meio à colheita de uma safra cheia no país.
Já as vendas para exportação da safra 2015/16 foram indicadas em 708,8 mil toneladas na semana encerrada no dia 22 de outubro, conforme dados do USDA. Em relação à semana anterior, na qual, as vendas somaram 248 mil toneladas, o volume subiu expressivamente, em comparação com a média das últimas quatro semanas, a alta é de 34%. No período, o principal comprador do produto norte-americano foi o México, com a aquisição de 300 mil toneladas do cereal.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho operam em campo misto na sessão desta quinta-feira. Apenas contrato novembro/15, exibia ligeira queda de 0,61%, cotado a R$ 34,45 a saca. As demais posições registravam leves altas entre 0,11% e 0,57%.
As cotações são influenciadas pelo andamento do dólar, por volta das 12h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,06%, cotada a R$ 3,9175. O câmbio ainda reage à perspectiva de que o Federal Reserve, banco central americano, eleve os juros em dezembro.
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