Instituto oficial reduz safra de milho na China; prevê importação menor
PEQUIM (Reuters) - Um importante instituto de pesquisa do governo da China reduziu nesta terça-feira a previsão para a safra 2015/16 de milho do país em 3 milhões de toneladas, para 229 milhões de toneladas, ainda um recorde, depois de uma seca em partes do nordeste.
A safra projetada, alta de 6,2 por cento ante o ano passado, deverá colocar mais pressão no governo de Pequim para reduzir seus gigantescos estoques e limitar importações, disse o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China (Cngoic, na sigla em inglês).
"A grande oferta doméstica de milho soma-se a um grande estoque e a preços domésticos em queda, e tudo isso irá reduzir importações", disse o instituto em um relatório publicado nesta terça-feira.
O Cngoic projetou que as importações de sorgo e cevada no ano comercial que começa em outubro irão cair, após Pequim introduzir um novo sistema de autorizações para regular as crescentes importações de substitutos de milho.
As importações chinesas de milho e substitutos de milho, incluindo cevada, sorgo e grãos secos destilados (conhecidos como DDGs) atingiram um volume recorde em julho, com fábricas de ração aproveitando os preços internacionais baratos para substituir grãos nacionais mais caros.
(Por Niu Shuping e David Stanway)
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