Milho: Sessão desta 6ª feira tem mercado estável na CBOT após semana agitada
nesta sexta-feira (14), as cotações do milho operam bem próximas da estabilidade na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos do cereal perdiam, por volta das 8h10 (horário de Brasília), pouco mais de 2 pontos depois das boas altas da sessão anterior. Com isso, o dezembro/15 vinha cotado em US$ 3,72 por bushel, enquanto o março/16 valia US$ 3,84.
As últimas sessões têm sido de volatilidade para o milho e os demais grãos negociados na Bolsa de Chicago com o mercado buscando se ajustar - ainda mais frente ao final de semana - depois da divulgação do último boletim de oferta e demanda trazido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última quarta (12).
Os números surpreenderam os investidores, que seguem revendo suas estratégias e ajustando suas posições para a próxima semana.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Mercado fecha com boas altas em Chicago e foco está na nova safra dos EUA
Acompanhando uma recuperação dos grãos negociados na Bolsa de Chicago, os futuros do milho fecharam a sessão desta quinta-feira (13) em campo positivo. As principais posições do cereal encerraram os negócios subindo de 6,50 a 7,75 pontos, com o dezembro/15 valendo US$ 3,75 e o março/16 em US$ 3,87 por bushel.
"O milho recuperou cerca de um terço do que perdeu no dia anterior diante de compras de barganhas ao longo do dia, mesmo com as previsões climáticas para o Meio-Oeste se mostrando bastante favoráveis para o desenvolvimento da safra norte-americana", disse o analista de mercado do site internacional Farm Futures, Bob Burgdorfer.
Para o analista, o foco dos negócios com o milho deve ser mantido pelos traders "ainda na precisão do boletim do USDA e no comportamento do clima nos Estados Unidos". Para esta sexta-feira (14), a previsão é de que chuvas atravessem a metade norte do Meio-Oeste. Já nos próximos 5 a 7 dias, somente chuvas mais leves na maior parte da região, de acordo com as últimas informações do NOAA, o departamento oficial de clima do governo americano.
Ainda influenciando os negócios no mercado internacional estão as notícias vindas do cenário macroeconômico, principalmente as que se referem à economia da China. Hoje, a nação asiática anunciou, pelo terceiro dia consecutivo, uma nova desvalorização do yuan. Porém, ao mesmo tempo, o Banco Central do país afirmou também que já não vê mais motivos para continuar com essa depreciação da divisa. Refletindo essas declarações, os indíces acionários asiáticos fecharam o dia em alta.
Como noticiou a agência Reuters, "o banco central da China disse que não há base para mais depreciação do iuan à luz dos fundamentos econômicos fortes do país. A moeda recuava pelo terceiro dia consecutivo após a decisão de Pequim de desvalorizar a moeda na terça-feira" Assim, ainda de acordo com informações reportadas pela Reuters, "o anco do Povo da China disse que o ambiente econômico, superávit comercial sustentado, posição fiscal sólida e grandes reservas internacionais dão fornecem "forte suporte" à taxa de câmbio".
Dólar e Mercado Interno
De olho no desenvolvimento dessas medidas e, internamente, no quadro político e econômico do Brasil, o dólar teve um dia de altas frente ao real nesta quinta-feira. A moeda americana encerrou o dia acima dos R$ 3,50 com uma alta de mais de 1%, após algumas baixas registradas ao longo dessa semana. Assim, nos portos brasileiros, os preços da soja também registraram algumas pequenas valorizações.
Assim, altas também para o milho na BM&F, porém, tímidas. Para o setembro/15, ganho de 0,29% para R$ 28,13 por saca, de 0,47% para novembro/15 - que fechou em R$ 30,06 - e de 1,34% para o janeiro, encerrando o dia em R$ 31,06. Já nos principais portos, os valores do cereal recuaram. Em Paranaguá, o milho para outubro/15 caiu 3,23% para R$ 30,00; em Santos - março/16 - queda de 1,61% para R$ 30,50 e em Santos, baixa de 6,425 para R$ 30,60.
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