Milho: Mercado estende perdas da sessão anterior e opera com ligeira queda na manhã desta 4ª feira
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta quarta-feira (25) em campo negativo. Por volta das 9h08 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,77 por bushel.
O mercado estende as perdas registradas na sessão anterior. Nesta terça-feira, os preços recuaram após subir mais de 6 pontos ao longo do dia.
Conforme explica o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as cotações ainda operam de maneira muito técnica e como não conseguiram consolidar o movimento positivo, houve uma liquidação de posições no final do pregão em busca de lucros.
Em meio à falta de notícias nesse momento, o mercado também tem acompanhado a movimentação dos preços do petróleo, conforme destacam as informações das agências internacionais. A situação acaba afetando a competitividade do etanol nos EUA. Do mesmo modo, o avanço nas vendas, por parte dos produtores norte-americanos também pesaram nas cotações.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Milho: Após ganhos ao longo do dia, preços fecham sessão em queda com investidores em busca de lucros
Após as altas expressivas ao longo do pregão desta terça-feira (24), as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o dia com ligeiras perdas. Os principais contratos exibiram quedas entre 1,00 e 1,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,77 por bushel, depois de ter encerrado a sessão anterior a US$ 3,78 por bushel.
Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado ainda trabalha de maneira muito técnica. "Hoje, os preços seguiram técnicos, o mercado subiu com influência de outros mercados, mas não conseguiu consolidar os ganhos. Com isso, houve uma liquidação no final do dia em busca de lucros", ratifica. Ao longo do dia, subiram mais de 6 pontos nos principais vencimentos.
Além disso, o consultor também destaca que, não há novidades no mercado, nesse momento, que possam impactar as cotações. "Temos o reflexo do feriado chinês no mercado de milho e o frio em algumas regiões dos EUA, que deixam a comercialização interna lenta", acredita Brandalizze.
Em relação à greve dos caminhoneiros no Brasil, Brandalizze ressalta que, por enquanto, o cenário reflete pouco na Bolsa de Chicago. Já o site internacional, Farm Futures reportou que a situação a paralisação no país poderá afetar os preços do milho.
Ainda hoje, o banco Société Générale informou que os preços da commodity deverão permanecer sustentados nos atuais níveis, ou um pouco mais altos. Segundo informações do site Agrimoney, mesmo que o dólar mais alto afete as exportações norte-americanas do grão, uma menor da safrinha de milho no Brasil ajudaria a manter o interesse pelo grão dos EUA.
A janela ideal de plantio do milho safrinha está bastante estreita no Brasil devido ao atraso na semeadura da safra de verão. E já indicativos de redução na área destinada ao grão, assim como, nos investimentos em tecnologia, conforme relatos dos produtores e lideranças sindicais.
BM&F Bovespa
As cotações do milho na Bolsa brasileira encerraram o pregão desta terça-feira em campo positivo. Os principais contratos registraram valorizações entre 0,37% e 1,70%. A posição março/15 era cotada a R$ 29,84 a saca.
O mercado subiu apesar da queda observada na moeda norte-americana hoje. O câmbio terminou a terça-feira a R$ 2,8334 na venda, com perda de 1,59%, depois de na sessão anterior atingir o nível de R$ 2,90 pela primeira vez nos últimos dez anos, conforme dados da agência Reuters.
"As cotações do milho tentam buscar uma linha parecida com os portos brasileiros. O dólar permanece contribuindo para o mercado e na média do ano, deveremos ter preços em torno de 20% mais altos do que tivemos em 2014. Nos Portos, os preços podem atingir até R$ 32,00 a saca do cereal, já no ano passado a média ficou entre R$ 24,00 a R$ 26,00", diz Brandalizze.
Mercado interno
A terça-feira foi de estabilidade aos preços do milho no mercado interno brasileiro, de acordo com levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas. Em São Gabriel do Oeste (MS), o valor recuou 4,76%, com a saca cotada a R$ 20,00. No Porto de Paranaguá, a saca do milho caiu 1,64%, negociada a R$ 30,00, para entrega em outubro de 2015.
Em contrapartida, em Jataí (GO), o dia foi de leve queda aos preços, em torno de 0,24%, e a saca cotada a R$ 21,15. "Nos últimos dias, o volume de negócios aumentou, com os produtores aproveitando os preços. O nível de comercialização antecipada, no caso da safrinha, é maior também esse ano. Já a safra de verão, especialmente da região Centro-Sul do país, grande parte vai para os armazéns e os produtores negociando aos poucos", diz o consultor.
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